segunda-feira, 31 de agosto de 2009

O Google e o fim da privacidade

O monitoramento de nossos atos na Internet, gostemos ou não, sempre ocorreu. Aliás, o monitoramento — lactu sensu, a espionagem — sempre existiu em termos planetários, eis que de interesse de governos e corporações.

Nos anos 90 do século passado, no borbulhar libertário da Internet, os ciberativistas se arvoravam contra o monitoramento realizado por meio de um programa chamado Echelon, o qual evoluiu para Carnivore que, por sua vez, evoluiu para não sei mais o que.

Porém, quando um programa muito mais eficiente e sofisticado de monitoramento surgiu, as vozes protestantes e panfletárias da Web perderam seu timbre e se deixaram seduzir pelo novo paradigma informático de buscas, a par deste programa superar todos os programas intrusivos desenvolvidos pelo governo américo-nortista e seus aliados. Refiro-me ao megaprograma chamado Google — uma variação da palavra gugol (lê-se “gugól”).

A homepage do Google, a mais valiosa da Web, é a mais minimalista de todas.

Na homepage do mais respeitado oráculo da deusa Internet é aguardado que sejam consignadas as suas dúvidas na pequena caixa de entrada de dados que se encontra centralizada. Assim, escreva, iguale-se a seus sequazes — isto é, quase todos os internautas — e deixe-se ser por ele seduzida (e deduzida) ou seduzido (e deduzido).

Em dirimindo nossas dúvidas — mas sempre atendendo a seu critério de seleção —, o Google descobre os segredos que temos, com quem nos correspondemos, que sites visitamos (e que frequentamos), do que gostamos, o que gastamos.

Isso porque o Google administra o maior banco de dados jamais concebido na História da Humanidade. Este vidente bítico sabe muito mais sobre nós próprios do que nós imaginamos. É o verdadeiro Big Brother de Orwell. Pede para abrirmos mão de nossa privacidade, de nossas informações e, principalmente (para o Google), de eventuais direitos autorais — sem futuro direito a carta de alforria. O mesmo ocorre em seu tentáculo representado pelo YouTube.

Com seu sistema de mapas online (o Google maps), o mais utilizado procurador da Internet desmistifica a crença jurídica de que o direito à privacidade depende dos cuidados de quem a deseja. Afinal, como nos protegermos dos satélites a serviço desta internética Hydra?

Como pontuei em provocação dirigida ao Ministério Público do estado de São Paulo, mostrar fotogramas de todos os rincões do planeta não é uma vitória tecnológica a ser aplaudida — a par de ser uma vitória tecnológica. Isto é uma afronta à nossa privacidade.

Tal intrusão é um acinte a um direito fundamental garantido por tratados internacionais, pela Constituição Federal, pelo Código Civil e pelo Código de Defesa do Consumidor. Mas essas velhas proteções não valem mais. Tudo aquilo que muros, por vontade de quem os ergue, tentam ocultar, passa a ser devassado e jogado na cova da propriedade comum, ou melhor, do fuxico comum, graças a estes fotogramas aéreos.

Tirar fotos de uma casa, a partir da rua, e disponibilizá-las? Não há como se vislumbrar quaisquer problemas, eis que as ruas são coisa pública. Mas... Sacar fotos aéreas e disponibilizá-las na Web para fofoqueiras de plantão — ou mexeriqueiros ad hoc — é outra coisa e completamente diferente. Com muros é possível as casas serem protegidas para não serem vistas por quem passa pela rua, como já o disse. Entrementes, o que fazer com quem passa por cima das casas?

Enfim, existem limitações para nossa vigilância física.

Na Comunidade Européia, nos Estados Unidos da América nortista e no Canadá, a questão aqui discutida desperta, presentemente, incisivas discussões.

Há um caso em que um paparazzo foi condenado a indenizar a filha da princesa do Mônaco, Caroline, por tê-la fotografado do alto de uma árvore do lado oposto do muro que protegia sua casa. Alexandra, então com cinco anos, filha da princesa Caroline e do príncipe Ernst de Hannover, no final de 2004 recebeu a maior indenização já paga a um menor: US$ 94 mil.

O Código de Conduta da Comissão de Reclamações contra a Imprensa do Reino Unido também é incisivo quanto ao respeito à privacidade, tanto que dispõe que “intrusões e perguntas que invadam a vida privada de um indivíduo sem o seu consentimento, inclusive o uso de máquinas fotográficas de longo alcance para tirar fotos das pessoas em propriedade privada sem sua autorização geralmente não são aceitas e a publicação só pode ser justificada quando for de interesse público”.

A União Europeia, por sua vez, discute as ações intrusivas do Google e do Yahoo!.

Nos EUAN, em março de 2008, “atendendo” a um pedido do Pentágono, o Google retirou de seu serviço as imagens online que dizem respeito a áreas militares, por se tratar de questão de segurança nacional.

Neste rincão supra-Equatorial, cidadãos, cônscios de suas prerrogativas constitucionais e infra-constitucionais, começam a processar o Google por invasão de privacidade. No entanto a política bushiana parece ter influenciado o Judiciário a desrespeitar a privacidade.

No Canadá o mesmo acontece.

O Google nos “dá” o direito de compartilharmos suas “maquininhas” fuxiqueiras para invadirmos a privacidade dos que nos são próximos. Mas em troca ele deseja ter acesso a nossos segredos mais íntimos — e os daqueles que nos são próximos.

Entre as últimas atrocidades perpetradas pelo Google se encontra o Google Latitude.

Seus lacaios, “aqueles que nada têm a esconder”, vociferarão: “mas quem não quiser utilizar este serviço não utiliza e ponto”. Só que a questão não é tão bisonha assim e certamente antes de eu concluir estas mal traçadas linhas, algum precoce (ou nem tanto) garoto já terá descoberto como habilitar o celular de um terceiro e, com o mecanismo disponibilizado pelo Google, monitorá-lo. Presentão para a indústria do sequestro.

Os sistemas informáticos estão mais espertos, não tenho dúvidas, do mesmo modo que aqueles que desafiam estes sistemas estão mais expertos. Por sua vez, os ciberativistas me parecem descafeinados e anoréxicos.

A grande ameaça, a real ameaça à sua privacidade — tenha em mente —, maior que o sistema institucional violador de direitos civis do governo da América supra Equatorial, é o Google.

É inconteste que este perigo guarda charm e conquista as massas com a máxima: “Tudo que aqui é oferecido é grátis!” — como se existisse um almoço que não fosse pago por alguém.

Advogadas e advogados e procuradoras e procuradores e juízas e juízes e todos os profissionais do Direito: é hora de unirmos nossas forças e pensarmos em formas objetivas de frear a devassa de nossa privacidade porque, ao contrário dos Estados Unidos da América nortista e da Comunidade Europeia, nós, no Brasil, temos uma Constituição e Códigos para obstar tal prática.

Fonte - Conjur


Igreja Católica deve ser escutada por todas as nações

Roma, 29 Ago. 09 / 06:27 pm (ACI).- O ex-primeiro Ministro da Inglaterra, Tony Blair, que se converteu à fé católica há dois anos, assinalou durante sua participação no Encontro de Rimini, Itália, que promove o movimento Comunhão e Liberação "que a voz da Igreja" deve ser escutada porque deve "falar de forma clara e aberta" para que "a comunidade das nações" a ouça, .

Em seu discurso, o político britânico ressaltou também que "a fé e a razão são aliadas, não oponentes", por isso "a Igreja pode ser a voz espiritual que converte a globalização em um instrumento e não em um padrão".

Depois de elogiar o incansável trabalho de ajuda social da Igreja, entre outras áreas, Blair assinalou que "hoje não existe apenas um espaço mas um âmbito crescente para as organizações da sociedade civil no desenvolvimento de trabalhos que nem o Estado, nem o mercado podem fazer".

Tony Blair também explicou que sua conversão se deve, em boa parte, à sua esposa Cherie. "Com ela comecei a ir à missa. Nós gostávamos de ir juntos, às vezes a uma igreja anglicana e outras a uma católica. Adivinhem a qual íamos mais? À medida que passava o tempo sentia que a Igreja Católica era minha casa e não só por seu magistério e sua doutrina, mas sim por sua natureza universal", indicou.
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Fonte - ACI Digital

Nota DDP: Blair virou definitivamente portavoz do catolicismo no mundo político, o que já era esperado desde sua conversão. O interessante é que ele realmente tem peso político para isso.


Imigração, Islã e identidade europeia

Novo — e controverso — livro traz uma visão pessimista dos efeitos da imigração islâmica sobre a Europa Ocidental.

Em “Reflections on the Revolution in Europe: Immigration, Islam and the West”, Christopher Caldwell aponta um equívoco histórico dos políticos da Europa: quando passaram a trazer estrangeiros para suprir as carências do mercado de trabalho do continente, eles supunham que esses imigrantes iriam rapidamente adotar os costumes europeus. Em grande parte não foi o que aconteceu, e Caldwell acredita que o motivo é o Islã.

Em meados do século XX quase não havia muçulmanos na Europa; hoje, são entre 15 milhões e 17 milhões. O autor diz que a maioria dos países têm dado passos atrás na tradição europeia para acomodá-los. Ele cita o caso de um tribunal francês que permitiu a um homem muçulmano anular seu casamento porque na noite de núpcias descobriu que sua mulher não era virgem. O departamento britânico de pensões tem uma política de reconhecimento e concessões de benefícios a “cônjuges adicionais”.

Muitos países europeus estão apertando o cerco aos imigrantes, adotando uma política de seleção dos mais qualificados e preparando testes de cidadania. França e Grã-Bretanha endureceram a postura contra o uso do véu islâmico. Mas, para o pessimista Caldwell, pode ser tarde demais. Os povos europeus estão envelhecendo rapidamente, enquanto os imigrantes têm famílias grandes. Para ele, a insegura e relativista cultura europeia não é páreo para a doutrinária cultura islâmica.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Dois aspectos a serem considerados: O primeiro no sentido de que a profecia antecipa quem serão os líderes da perseguição nos últimos dias e, em segundo plano, que a unificação da Europa também não faz parte do quadro profético.

Nestes termos, não seria absurdo se inferir que este quadro que tende a realmente ocorrer de predominância islâmica na Europa deve ser interrompido antes de sua comsumação. Quanto tempo mais então?

Veja também "Europa sob ameaça de bomba relógio demográfica".


Perigo no ar?

Cidade do Vaticano, 30 ago (RV) - Ao mesmo tempo em que louvamos o Congresso Brasileiro pela aprovação do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé, ficamos perplexos com a futura criação da Lei Geral das Religiões.

No Acordo vimos dois Estados, duas entidades independentes, autônomas, falando no mesmo nível e contemplando todas as religiões com as benesses adquiridas, se isso acontecer.

Na Lei Geral, paira no ar um cheiro de retrocesso, de volta à dependência ao Estado, de solicitação ao Poder Civil para que legisle sobre a prática da fé. Sente-se algo de retorno ao Brasil Império, onde um ministério legislava sobre a religião, como poderia e deveria ser praticada.

Esperava-se que os representantes do povo, cônscios de sua responsabilidade, não se deixassem levar por partidarismos, mas vissem o bem geral da nação. Infelizmente tal não acontece. Deixando de lado situações mais graves, vamos nos referir a situações comezinhas, mas não menos importantes, quando se pretender colocar no mesmo rol, por exemplo, um templo de 400 anos, seja de uma igreja cristã ou de uma sinagoga, mas patrimônio cultural da nação brasileira, com uma construção de poucos anos, que até há pouco era um local de diversão. Parece que não se entende do que se legisla e coloca-se no mesmo saco "oves et boves".

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: Vale a pena salientar que a "Lei Geral da Religiões" também em trâmite no Congresso Nacional Brasileito, apenas repete os termos da concordata estabelecida entre Brasil e Vaticano, abrindo os conceitos para as demais religiões.

Se há "perigo no ar", como diz o título original, pelo conteúdo "denunciado" na notícia supra, temos agora a ratificação "interna corporis" do que realmente se trata o acordo principal entre Brasil/Vaticano: Perigo no ar.

Outras nuances interessantes sobre esta questão das concordatas, aqui. Destaque:

Nos últimos anos, a Santa Sé vem adotando uma ofensiva diplomática para renovar e atualizar acordos com os países. Em cada local, a estratégia é moldar seus interesses com a realidade dos governos. Ao longo das últimas décadas, foram assinados cerca de 50 documentos.


sábado, 29 de agosto de 2009

"Caritas in veritate" tem boa acolhida entre protestantes evangélicos

WASHINGTON, sexta-feira, 28 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- Cinquenta e seis personalidades do mundo protestante evangélico norte-americano, entre professores universitários, editores de imprensa e representantes de diversas instituições, assinaram, em 27 de julho passado, uma mensagem de apoio à última encíclica do Papa Bento XVI, Caritas in Veritate.

Nesta declaração, titulada Doing the Truth in Love (Fazendo a Verdade no Amor), à qual ZENIT pôde ter acesso, os signatários “aplaudem” o texto e pedem “aos cristão de todas as partes, e especialmente a nossos membros evangélicos no Norte global”, que a leiam e se sensibilizem com ela.

Também apelam a todos os cristãos a um “sério diálogo” sobre as propostas da encíclica.

Os signatários felicitam especialmente “a forma como esta encíclica considera o desenvolvimento econômico em termos da trajetória do verdadeiro florescimento humano”.

Coincidem em pedir com ela “uma nova visão do desenvolvimento que reconheça a dignidade da vida humana em sua plenitude, o que supõe a “preocupação pela vida desde a concepção até a morte natural, pela liberdade religiosa, pelo alívio da pobreza, e pelo cuidado da criação”.

Particularmente, mostram seu acordo com o conceito de “desenvolvimento humano integral” e sua visão do fenômeno da globalização.

“Afirmamos com esta encíclica que a globalização deve converter-se em um processo de integração centrado na pessoa e orientado à comunidade”, assinala o texto.

Também apreciam que a Caritas in Veritate não entre em uma análise simplificadora da polarização entre o livre mercado e a excessiva intervenção estatal, mas que enquadre a economia dentro das relações humanas e, portanto, sujeita à normas morais.

“A vida econômica não é amoral ou autônoma. As instituições econômicas, inclusive os próprios mercados, devem estar marcados por relações internas de solidariedade e confiança”.

Apoiam também a “ênfase da Caritas in Veritate na empresa social, ou seja, no esforço do negócio guiado por um princípio mutualista que transcende a dicotonomia do lucro sim, lucro não”.

“Em termos mais gerais, motivamos os evangélicos a considerar o convite do Papa Bento XVI de refletir sobre quem deve ser considerado agente empresarial e sobre o significado moral do investimento”.

Contudo, sentem falta na encíclica “de uma crítica mais forte para com a elevação do dinheiro a um estado de idolatria e o predomínio atual resultante dos mercados financeiros sobre outros elementos da economia mundial”.

Por último, apoiam a preocupação da encíclica com a decadência dos sistemas de segurança social, com o cada vez menor poder dos sindicatos e a pressão de uma mobilidade trabalhista socialmente destrutiva.

Também coincidem no temor ante o “crescimento de um Estado de bem-estar arrogante, que degrada o pluralismo social e cívico. Portanto, estamos de acordo em que a subsidiariedade e a solidariedade devem andar juntas, como propõe a Caritas in Veritate”. Não “mais Estado” mas “melhor Estado”.

“Com a Caritas in Veritate, nos comprometemos a não ser vítimas da globalização, mas seus protagonistas, trabalhando pela solidariedade global, a justiça econômica e o bem comum, como normas que transcendem e transformam os motivos do benefício econômico e do progresso tecnológico”, conclui a mensagem.

Fonte - Zenit

Nota Questão de Confiança: Como podem os protestantes americanos, que fugiram da Europa perseguidos pelo papado, demosntrarem tão inebriante cegueira diante das pretensões de Roma? Eles merecem nossa profunda caridade, por estarem cavando uma profunda sepultura para si próprios! De fato, nada há mais que se comentar, exceto o que o apóstolo João escreveu há 1900 anos: "Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a ferida mortal foi curada. Toda a Terra se maravilhou seguindo a besta." Apocalipse 13:3

Nota O Tempo Final: Não incluído no artigo do Zenit, estão duas ideias desta carta que quero destacar. Elas são:

a) 'Ecoamos o apelo para melhores modelos de governação global...' - tal qual os adventistas defendem que a Igreja Católica irá obter, a expressão 'governação global' parece-me extraordinariamente certa para descrever os propósitos do Vaticano que são, nota-se, bem acolhidos (ainda que, admito, não totalmente discernidos).

b) '... hesitamos em apoiar sem crítica os correntes modelos das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial e Organização Mundial do Comércio' - se estes modelos estão colocados em causa, quem poderá sugerir um modelo correto de gestão, diria mesmo... governação?

Quero também alargar um aspeto apenas ligeiramente mencionado neste artigo:

c) 'Apelamos a um diálogo sério entre os cristãos e com muitos outros para fazer deste objetivos realidades práticas' - ou seja, os signatários evangélicos defendem que haja uma união de esforços, ideias e propósitos, subordinados às orientações (neste caso, a encíclica) da Igreja Católica Romana...

Nota DDP: Absolutamente impressionante. Esperado, mas impressionante. Não bastasse o enfoque dado pelo Pr. Douglas Reis sobre a cura da ferida, há de ser considerado ainda a intenção clara de que os braços do protestantismo americano se alonguem sobre o abismo rumo ao romanismo, como também observado pelo irmão Filipe Reis.

Outra nuance interessante é a citação do papel dos sindicatos, algo também antecipado pelo Espírito de Profecia. Amazing!


LaRouche exige uma reorganização através de bancarrota já

28 de Júlho de 2009 (EIRNS). – O estadista e economista político, Lyndon LaRouche, fez um apelo hoje, para uma imediata reorganização através de uma bancarrota de todo o sistema de Reserva Federal (Fed), antes que o sistema global financeiro fixado na moeda dólar imploda. LaRouche advertiu a semana passada que, o mais tardar até ao fim do ano fiscal corrente, ou semana antes, inclusive a partir de qualquer momento de Agosto, o sistema implodirá, provavelmente semanas antes que se publique informações do final do ano fiscal. Com certeza, a economia mundial esta já em bancarrota irremediavelmente, na medida em que os sistemas dos Estados Unidos e do resto do mundo seguem dominados pelo sistemas monetários.

“Embora possa-se dizer, ao contrário de todos os bons desejos, que este sistema está condenado, o mais tardar, lá por volta de 15 de Outubro deste ano, ao fracasso, se requer medidas imediatas no prazo de semanas, inclusive nos meses antes de 12 de Outubro deste ano”, explicou LaRouche. “ Devemos anular o resgate financeiro de $24 trilhões de dólares imediatamente, nas próximas semanas, e reorganizar o sistema através de bancarrota de maneira ordenada, como estipula a nossa Constituição federal. Se deve intervir na totalidade do sistema de Reserva Federal. Não há formas em que a “Fed” possa honrar estes esforços de recuperação intrísicamente fraudulentas que sustentem o crescimento canceroso das correntes obrigações financeiras nominais. A redução das obrigações legítimas dos bancos nacionais e estatais a uma magnitude correspondente as normas Glass-Steagall, se fará de qualquer forma, seja já agora através de uma bancarrota organizada, ou os Estados Unidos, vão deixar de existirem, como explicitei durante o período entre 27 de Julho de 2007 até Setembro daquele ano, e não há presentemente esperança para a existência continuada dos E.U.A. ou mesmo das Nações europeias, na sua atual forma.”

LaRouche detalhou que, “neste mesmo momento, a maioria absoluta dos Estados estão em bancarrota; quiçá uns 46 ou 48 Estados. De imediato, haverá populações que morrerão nas ruas em vários Estados, se se permite que, continuem com as actuais medidas tomadas por Obama e isto, ainda este mês. Devemos submeter todo este sistema da Reserva Federal numa reorganização através de bancarrota, e regressarmos às normas de Glass-Steagall. Proteger as funções necessárias do Banco comercial e deixar que os especuladores quebrem. A sobrevivência do mesmo Estados Unidos, em curto prazo, está na mesa. Mesmo agora, 30 por cento da nossa população está desempregada. Em 38 Estados, não há fundos para proporcionarmos seguros de desemprego. Sem lograrmos uma mudança dramática com os programas da Casa Branca, a população estará a morrer nos próximos dias e semanas.

“ O Presidente Obama está desmoronando; estão em ruína seus programas, como suas fraudulentes reformas na Saúde, que não são mais que os programas de eutanasia de 1939 de Hitler. Deve-se fazer sentir que as Instituições do Governo façam valer a realidade, ocupar o cargo sério de uma Presidência que se enfraquece, ou o País – o Mundo inteiro – se inclina de imediato para uma Nova Éra de Trevas. As condições para esta Nova Éra de Trevas já existem. Por tanto, devemos atuar agora, antes de tudo acontecer”.

LaRouche explicou que, “o resgate de Wall Street e de Londres foi mal concebido desde o seu princípio. Se não dermos marcha atrás a estas medidas, anular o resgate, agora mesmo, seremos reponsáveis pela destruição dos Estados Unidos. Tivemos oportunidades de agirmos no verão e no outono de 2007, quando propus pela primeira vez o meu Projecto de Lei de Proteção aos Bancos e Proprietários de Casas (HBPA), só que não se tomou nenhuma medida no momento. Agora, logo $24 trilhões de dólares em resgate financeiro, o sistema inteiro está a ponto de implodir, quando se fizerem públicas as cífras contabilísticas no fim do ano.

“As causas principais desta catástrofe avassaladora”, assinalou LaRouche, “vêem de muitos atecedentes. São resultados de reformas culturais e outras de 1968, que nos trouxeram a este ponto. Não é demasiado tarde para agirmos, só que, só teremos dias ou semanas, mas não meses. Se não se promulgar estas mudanças necessárias, antes do começo de setembro de 2009, vamos-nos todos para o inferno. Assim, que fiquem sensatos os responsáveis pelas Instituições governamentais deste País; que tomem a única medida , que pode salvar este País e o Mundo deste desastre. Submetam todo o sistema de Reserva Federal a uma reorganização através de bancarrota. Protejam as funções do Banco comercial que sejam vitais para a nossa Economia. Iniciem uma inversão maciça em Infraestruturas de alta tecnologia pra poder criar empregos: energia nuclear, linhas ferroviárias de alta velocidade e de levitação magnética, gestão de canalização de água e hidroviárias. Reconstruam nossas Infraestruturas de assistência médica. Façam isso, através da criação de um Banco Nacional, mediante um sistema de crédito nacional, como estabelecido pela nossa Constituição. O governo federal deve emitir créditos a longo prazo, a juros de 1 ou 2 por centos, para a realização destes projetos vitais de Infraestruturas, para criar dezenas de milhões de novos empregos produtivos. Tudo isso pode-se fazer, ao abrigo da nossa Constituição Federal, por um ato do Congresso, e com a confirmação do Presidente. Quando a sobrevivência dos Estados Unidos estiver em jogo, não se pode permitir a inacção ou o atraso destas medidas”.

Fonte - EIR

Nota DDP: Aguardemos a segunda quinzena de outubro. Sobre quem é Lyndon LaRouche, ver aqui.


Governo Obama quer revistar todo computador entrando no país

Depois de descobrirmos ontem que Obama quer passar uma lei que lhe dará o poder de fechar a internet a qualquer momento, hoje a Reuters informa que o governo americano está com novas regras relacionadas à revistar computadores nas fronteiras.

O governo Obama revelou na quinta-feira novas regras para revistar computadores e outros aparelhos eletrônicos de pessoas entrando nos Estados Unidos, em uma tentativa de lidar com preocupações de violação de privacidade e direitos constitucionais.

Ao mesmo tempo, o Departamento de Segurança Doméstica (DHS, em sua sigla em inglês) defende que essas revistas são necessárias para detectar informações sobre possíveis conspirações terroristas bem como outros crimes, como pornografia infantil e violação de direitos autorais.

Estas novas regras quebram a quarta emenda da Constituição americana e o Ato de Privacidade de 74, mas é claro que nenhum jornal ou canal de TV (menos o Jornal Tecnologia) está falando sobre isto. Daqui a pouco Obama vai querer instalar câmeras em sua casa, e todo mundo vai estar OK com isso.

Fonte - Jornal Tecnologia


OMS alerta sobre forma severa de gripe suína

Médicos vêm relatando uma forma severa da nova gripe que ataca diretamente os pulmões, causando insuficiência respiratória grave em jovens saudáveis.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, para combatê-la é preciso um dispendioso tratamento hospitalar. Alguns países vêm relatando que 15% dos pacientes infectados com o vírus H1N1 precisam de cuidados hospitalares, pressionando ainda mais os já sobrecarregados sistemas de saúde.

A OMS alertou ainda que grupos minoritários e populações indígenas também têm mais risco de ficarem gravemente doentes por causa da gripe suína. Alguns estudos apontam para um risco quatro ou cinco vezes maior em relação à população geral. Embora os motivos ainda não sejam totalmente compreendidos, possíveis explicações incluem padrões de vida mais baixos e condições de saúde precárias, incluindo uma alta incidência de doenças como asma, diabetes e hipertensão.

Fonte - Opinião e Notícia


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A noite da terra

"Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente" (Daniel 12:3)

A obra que nos foi confiada é importante, e nela são necessários homens sábios, abnegados, pessoas que compreendam o que significa dedicar-se a desinteressados esforços para salvar os perdidos. Mas não há necessidade do serviço de HOMENS MORNOS; pois tais pessoas Cristo não pode usar. Necessitam-se homens e mulheres cujo coração se comova ante o sofrimento humano e cuja vida dê prova de que estão recebendo e comunicando luz, vida e graça.

O povo de Deus deve aproximar-se de Cristo, em abnegação e sacrifício, tendo como único alvo dar a todo o mundo a mensagem de misericórdia. Alguns trabalharão de um modo, e outros de outro, conforme o Senhor os chamar e guiar. Mas todos devem lutar juntos, procurar fazer do trabalho uma unidade perfeita. Pela pena e pela viva voz devem trabalhar para Deus. A palavra da verdade, impressa, deve ser traduzida para diferentes línguas e levada aos confins da Terra.

Meu coração muitas vezes fica sobrecarregado porque tantos que poderiam trabalhar nada fazem. Agem como joguete das tentações de Satanás. De todo membro de igreja que possui conhecimento da verdade se espera que trabalhe enquanto é dia; porque vem a noite, quando ninguém poderá trabalhar. Em breve haveremos de compreender o que significa essa noite.

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Precisamos de Adventistas dos sete dias e não apenas no sétimo dia

Autor: Pr. Erton Kohler, presidente da Divisão Sul-americana dos Adventistas do Sétimo Dia

No mês de julho deste ano, tive o privilégio de visitar outra vez a cidade de Battle Creek, Estados Unidos. Esse foi o lugar onde nossa igreja se organizou e cresceu. Ali foi dado o ponto de partida para nossa obra de publicações, saúde, educação e nossa mensagem tomou corpo.

Junto com um grupo de jovens e adultos de diferentes partes da América do Sul, fomos à “Vila da Herança Adventista”. Nela está a casa de Ellen White e o quarto onde escreveu O Grande Conflito, depois de uma dura batalha contra o inimigo. Estão ali também duas réplicas de nossas primeiras igrejas e da primeira escola, entre outras lembranças de nossa história. É sempre uma inspiração voltar a esse lugar.

Após a visita à “vila adventista”, nosso grupo foi ao cemitério Oak Hill, onde estão sepultados muitos pioneiros, inclusive Ellen White e sua família. Ao redor do túmulo da família White, conversamos sobre a história de nossa igreja e relembramos também um pouco da vida de Guilherme Miller. Alguém me perguntou se conhecia um texto em que Ellen White fala dos anjos que guardam o túmulo dele. Realmente, em Primeiros Escritos, p. 258, ela diz que “os anjos vigiam o precioso pó deste servo de Deus, e ele ressurgirá ao som da última trombeta”.

Ali perto do túmulo de Ellen White ficamos imaginando que, se os anjos estão guardando o túmulo daquele que serviu de instrumento nas mãos de Deus para resgatar a mensagem da segunda vinda, será que também não haveria um grupo de anjos ali, guardando o túmulo daquela que também foi usada de maneira tão poderosa para transmitir a mensagem de Deus e preparar um povo para o encontro com Ele? Sentimo-nos em um lugar especial para Deus, e nos emocionamos com isso.

Nossa conversa voltou, porém, para Guilherme Miller. Ele foi o homem usado por Deus para agitar os Estados Unidos de seu tempo com a mensagem da volta de Jesus. Após a grande decepção de 1844, ele continuou marcando novas datas para a segunda vinda e nunca se uniu ao movimento que deu origem à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Mas, apesar disso, será que ele vai estar entre os salvos? Você viu na citação anterior, de Primeiros Escritos, a resposta positiva de Ellen White quando ela disse que “ele ressurgirá ao som da última trombeta”. Essa situação destaca um ponto muito importante que deve nos servir de alerta. Se ele nunca aceitou a verdade revelada aos nossos pioneiros, mesmo tendo oportunidade, como estará salvo?

Ellen White nos ajuda a entender essa questão, quando diz: “Se tivesse sido possível a Guilherme Miller ver a luz da terceira mensagem, muita coisa que lhe parecia escura e misteriosa teria sido explicada. Mas seus irmãos professavam tão profundo amor e interesse, que ele achou não dever romper com esses. Seu coração se inclinava para a verdade, e então ele olhava para seus irmãos, que se opunham a ela. Podia afastar-se dos que com ele tinham permanecido lado a lado na proclamação da vinda de Jesus? Ele pensava que certamente não poderiam levá-lo ao extravio. Deus permitiu-lhe cair sob o poder de Satanás, o domínio da morte, e escondeu-o na sepultura, afastando-o daqueles que o estavam constantemente desviando da verdade. Moisés errou quando estava prestes a entrar na Terra prometida. Assim também, compreendi que Guilherme Miller errou quando já estava perto de entrar na Canaã celestial, ao permitir que sua influência fosse contra a verdade. Outros levaram-no a isto; outros darão conta por isto” (Primeiros Escritos, p. 258).

Ele errou ao não aceitar as verdades, mesmo com seu coração se inclinando a elas. A culpa de seu erro será passada àqueles que o levaram a se afastar da revelação. Eles “darão conta por isso”. Significa que alguém pode errar e outro ser culpado? Uma pessoa pode pecar e ter a culpa dividida com outra? A história de Guilherme Miller mostra que sim.

Você pode entender como isso acontece, imaginando uma família adventista que vive de maneira totalmente descomprometida em casa, com muita confusão e desrespeito. No sábado, aparecem bem arrumados para ir à igreja. Os vizinhos que os observam dizem: “Que absurdo! Essa família não tem nada de religião. Se tivéssemos que escolher uma igreja, essa seria a última opção.” Possivelmente, esses vizinhos nunca aceitarão nossa fé. Serão culpados por não aceitar a verdade, mas a família que deu mau testemunho também terá parte da culpa, porque foram os responsáveis por fechar a porta daqueles corações. Você entende?

Essa situação é mais uma forte razão para vivermos a vida cristã de forma verdadeira, conectados permanentemente com Cristo e refletindo essa comunhão no estilo de vida.

Precisamos ter uma vida diferente, que chame a atenção para o bem. Carecemos de adventistas dos sete dias e não apenas no sétimo dia.

Fonte: Advir (negritos por O Tempo Final)


Primeiro embaixador latino dos EUA chega ao Vaticano

FIUMICINO, 27 AGO (ANSA) - O novo embaixador dos Estados Unidos junto à Santa Sé, Miguel H. Diaz, chegou esta manhã a Roma. Ele é o primeiro diplomata de origem latina a representar o país no Vaticano.

Casado e pai de quatro filhos, Diaz, de 45 anos, é professor de teologia na Universidade de St. John's e no Colégio de Saint Benedict, em Minnesota. Ele foi conselheiro do presidente Barack Obama durante a campanha eleitoral e substituirá Mary Ann Glendon.

Nascido em Cuba, o novo embaixador chegou esta manhã ao aeroporto de Fiumicino, em Roma, acompanhado da família. Ele ainda não fez nenhuma declaração desde que está na Itália. Mas sabe-se que Diaz fala inglês, francês, espanhol, italiano e tem conhecimentos do alemão, a primeira língua do papa Bento XVI.

A data da apresentação das cartas credenciais ao Pontífice, contudo, ainda não está definida.

"Aguardo com emoção as próximas semanas, quando minha família e eu plantaremos novas raízes em Roma. Estou honrado de servir o presidente Obama e a nação norte-americana nesta minha nova veste e será uma honra grandíssima encontrar sua Santidade, o papa Bento XVI", dizia Diaz em uma nota divulgada recentemente pela Embaixada norte-americana.

A sede diplomática também ratificou em seu texto as "boas relações" entre os Estados Unidos e a Santa Sé, baseadas na colaboração estrita sobre uma ampla gama de prioridades, como a liberdade religiosa, o diálogo inter-religioso, a paz e a segurança.

Fonte - Ansa

Nota DDP: Várias nuances.

A primeira no que concerne à propícia nomeação de um representante latino, em um momento de grande mobilização do braço católico latino nos EUA, o que aconteceu também com a nomeação da última juíza da Suprema Corte, com as mesmas características, sendo ela inclusive católica.

A representante anterior já havia manifestado durante a visita do pontífice aos EUA o alinhamento deste país com a Sé papal, inclusive declinando a grande admiração pela figura do seu representante máximo, em quem Bush confessou ver Deus.

A diplomacia americana sem mudar o tom do governo anterior confessa a emoção e honra de trabalhar com BXVI, bem como que os dois estados estão alinhados em uma série de assuntos.

Além de todo este quadro, o novo representante é alguém muito afinado com o próprio presidente americano.

Logicamente tudo isso não deve passar de coincidência...


O atentado sutil

O Brasil está menos democrático desde quarta-feira (26/8). Ninguém notou, ninguém foi para a rua protestar. Alguns jornais registraram e mesmo assim sem comentários.

O problema reside justamente nesta forma, digamos "homeopática", de diminuir os direitos e encurtar as liberdades fingindo que nada aconteceu.

Quando a democracia é atingida de forma abrupta, forte, ostensiva, é possível esperar reações, resistência e até recuos do arbítrio. Mas os cortes nos direitos efetuados de forma sutil, disfarçada, são os mais perigosos porque acostumam a sociedade a dispensar a plenitude democrática.

O atentado à democracia, à isonomia e ao Estado de direito ocorreu no plenário da Câmara Federal na quarta à noite, quando foi aprovada – sob os veementes protestos do PSOL e do PPS – a concordata do Estado brasileiro com o Vaticano conferindo à religião católica uma situação privilegiada.

Na quarta-feira à noite, desapareceu o pouco que restava do Estado laico: a República brasileira deixou de ser secular. A República brasileira tornou-se menos republicana.

Regressão espiritual

A complacência mais grave e ainda mais perigosa manifestou-se na omissão dos parlamentares ligados às diferentes confissões não-católicas, sobretudo luteranas. Não reagiram diante da flagrante injustiça porque o governo prometeu-lhes compensações.

Que tipo de compensação? Como não existe um Estado luterano semelhante à Santa Sé, está excluída a hipótese de outra concordata. A aspiração maior dos evangélicos é não perder o espaço que conquistaram na última década tanto na esfera política como midiática: em outras palavras – as concessões de canais de radiodifusão no Brasil continuarão sendo negociadas em troca de vantagens políticas.

O combate entre a Rede Globo e a Rede Record é fictício, ficcional. A Rede Globo não veicula programas religiosos. A Record, sim. Uma inconstitucionalidade será compensada por outra e nada impede que em segredo seja produzida uma terceira. O fim do Estado laico decidido na Câmara dos Deputados não representa apenas uma regressão em matéria espiritual. Somada à calamitosa situação moral do Senado enfia o país no perigoso caminho da prepotência.

Fonte - Observatório da Imprensa

Nota DDP: Quando terminei de ler o texto percebi que estava todo destacado. É como deve ser entendido mesmo. Fosse levado a efeito por um adventista e teria perdido seu impacto. O estado laico, que já era uma ficção, começa a dar passos largos no caminho de se abraçar com a religião.

Mais do que detectar tal condição, o articulista foi ainda sensível em perceber os movimentos dos outros segmentos religiosos que, para manuentenção de seu "status", usarão seu "silêncio" como "moeda de troca" com a religião predominante.

O palco está sendo montado. Aqui, nos mais de cem países que possuem acordos similares, bem como naqueles em que os mesmos se encontram em andamento, como acontece em Israel, conforme hoje mesmo noticiado.

“Serão promulgadas muitas leis para o governo das nações, com vistas a oprimir; e serão ressuscitadas velhas leis que praticamente se tornaram sem efeito.” (Este Dia Com Deus, pág. 248)

Encha a lâmpada, o tempo parece realmente próximo.

Ver também "Além do limite".


História da adoração – Raízes da astrologia

Capítulo 14

Relatos dão conta que a astrologia tenha surgido entre os babilônios. No entanto, um livro apócrifo, de Enoch, escrito uns 3 séculos antes de CRISTO, refere-se a anjos que se uniram às mulheres da Terra, tiveram filhos gigantes antediluvianos. Esses anjos teriam ensinado às mulheres os segredos da magia e a observação das estrelas e astros, os signos e os movimentos da lua. Sabemos que a esta Terra nunca vieram anjos para se casar, mas este relato talvez indique a possibilidade do surgimento da astrologia antes do dilúvio.

Sabe-se que os babilônios desenvolverem a astrologia. Eles observavam as estrelas, a lua e o Sol, e perceberam que tinham a ver com as estações, as marés, ciclos de tempos como o mês e o ano e até com as plantas. O nascer do Sol marcava o dia, as fazes da lua os meses, e a posição das estrelas marcavam o ano. Então concluíram que a vida na Terra, inclusive a semeadura e a colheita, os animais e os seres humanos, tudo seria governado pelos astros. Até o ciclo menstrual entendiam ser assim influenciado. Imaginaram que principalmente os governantes estavam sujeitos aos astros. Por volta de dois séculos antes de CRISTO, estenderam o conceito da influência dos astros a todos os seres humanos. Ainda hoje nisso muitos acreditam, mas, por outro lado, há interesse por parte daqueles que manipulam essa crendice, pois lhes dá poder e rende dinheiro. Estudando e imaginando, como também adoravam a natureza, relacionaram a posição das constelações de estrelas com figuras de animais, criando os símbolos do zodíaco.

Os babilônios tornaram-se grandes observadores do Céu noturno. Observavam as diferentes luzes noturnas. Era misterioso, e o misterioso Céu lhes fertilizou a mente para aqui na Terra inventarem uma misteriosa forma de culto: o misticismo. Lá em cima, pensavam ter alguma coisa que mandava aqui em baixo. E, convencendo-se que o que existe lá em cima [exerce] influência sobre a Terra, começaram a imaginar o que seria. Passaram a relacionar as posições das estrelas com figuras conhecidas de animais, e imaginaram o Zodíaco. “Zodíaco (do grego, ‘’zoon’’, ou animal) é uma faixa imaginária do firmamento celeste que inclui as órbitas aparentes da Lua e dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. As divisões do zodíaco representam constelações na astronomia e signos na astrologia. Chama-se de zodíaco o conjunto de constelações ao longo da eclíptica (o caminho aparente percorrido pelo Sol durante o ano).” (Wikipédia).

Paralelamente, como os babilônios rejeitaram a DEUS, especialmente por causa do dilúvio, e também em razão de seu orgulho e desejo de grandiosidade, e por meio de Ninrod, seu primeiro grande líder, buscaram a independência de DEUS, buscaram deuses para si, e os encontraram nos animais e nos astros. Projetando figuras de animais nas constelações, imaginaram que essas figuras dominavam tudo no planeta Terra. Isso se desenvolveu num tempo em que imperava a magia e a superstição.

Dos babilônios a astrologia disseminou-se por todo o mundo. Não há lugar neste planeta em que não é cultuada. Trata-se de uma forma de adoração, uma vez que as pessoas entendem que os astros controlam as suas vidas e suas personalidades.

Os Egípcios, filhos de Cam, este filho de Noé, se tornaram tão exímios matemáticos, e também astrólogos, que construíram enormes pirâmides em tal precisão geométrica e alinhamento astronômico que hoje, a engenharia com seus instrumentos modernos não conseguiria replicar com a exatidão milimétrica deles. A pirâmide de Kéops, cuja altura atinge 149 metros, possui as arestas da base orientadas conforme os pontos cardeais, com uma exatidão de centésimo de segundo!

Os gregos foram aprender, em Alexandria, as ciências antigas, e, durante o Império Romano, difundiram sua filosofia pagã ao mundo. O cristianismo herdou essa filosofia, e a transformou em sua tradição pagã em substituição à Bíblia, durante a Idade Média. Disso resultou uma tremenda sucessão de conflitos de impressionantes perseguições entre os cristãos, que alcança os nossos dias, e fará parte do desfecho do conflito milenar pela adoração. O homem pós-moderno está dando crédito ao misticismo antigo. Busca nele respostas às suas ansiedades, angústias e inseguranças. É um contexto favorável a adoração mística de satanás.

Fonte - Cristo Voltará

Nota DDP: Acompanhe os Capítulos anteriores, clicando aqui.


Novos dados exigirão alterações nos modelos climáticos do IPCC

Um grupo internacional de cientistas compilou o mais completo conjunto de dados sedimentares ao redor do globo, ampliando o conhecimento sobre as temperaturas da superfície do mar durante o período conhecido como Último Máximo Glacial.

O estudo traçou um quadro bastante diferente do que era considerado válido até hoje, o que exigirá alterações nos modelos usados pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) para prever as alterações no clima.

O Último Máximo Glacial cobre o período entre 19.000 e 23.000 anos atrás. "O objetivo do projeto MARGO (Multiproxy Approach for the Reconstruction of the Glacial Ocean Surface) é reconstruir o clima do passado para que nós possamos entender melhor o clima atual e prever o clima do futuro," explica a pesquisadora Claire Waelbroeck.

"Nós reanalisamos todos os dados disponíveis de forma homogênea," diz ela, salientando o aprimoramento das técnicas de pesquisa agora utilizadas, além do maior volume de dados.

Depois de cinco anos de trabalho, os pesquisadores chegaram a duas conclusões principais. A primeira é que a cobertura de gelo do Mar do Norte e do norte do Oceano Atlântico durante o Último Máximo Glacial não estava presente ao longo de todo o ano, como se considerava até agora. O gelo derretia-se parcialmente no verão.

A segunda conclusão do estudo mostra um forte gradiente de temperatura no sentido leste para oeste, em todos os leitos oceânicos, algo que os atuais modelos climáticos não reproduzem.

De um ponto de vista estatístico, o projeto MARGO é mais robusto do que as pesquisas anteriores, como CLIMAP, que foi feito nos anos 1970 e que é utilizado até hoje. O projeto MARGO tem uma área de cobertura maior, combinando dados de 696 pontos ao redor do mundo.

Além disso, o novo estudo combina os resultados de seis indicadores climáticos diferentes, baseados em composições de microfósseis (foraminífera, diatomácea, radiolaria e dinoflagelados) e medições geoquímicas.

Utilizando esse conjunto inédito de dados, os pesquisadores conseguiram identificar várias fragilidades nos modelos utilizados pelo IPCC. "Fornecendo os meios para testar esses modelos, o projeto MARGO deverá permitir previsões mais seguras das mudanças climáticas e suas consequências," diz Claire.

Recentemente, em um estudo publicado na revista Nature Geoscience, um grupo de pesquisadores foi mais duro nas críticas e chegou a afirmar que as principais conclusões dos modelos climáticos podem estar erradas.

Fonte: Inovação Tecnológica

NOTA Minuto Profético: A conclusão lógica é que as atuais conclusões do IPCC sobre as mudanças climáticas são, no mínimo, desatualizadas, e no máximo, manipuladas. Claro, outros interesses políticos-religiosos estão contribuindo para isso...


BXVI e o seu plano de governo

Cidade do Vaticano, 28 ago (RV) – Para compreender a ação de governo do Papa Bento XVI “é necessário retomar a sua história pessoal e, uma vez eleito papa, o discurso de início de pontificado e os atos precisos desejados e assinados por ele ( e muitas vezes pacientemente explicados). As demais elucubrações e os sussurros sobre presumíveis documentos de marcha a ré são mera invenção segundo um clichê estandardizado e obstinadamente reproposto”: em uma entrevista ao jornal vaticano L’Osservatore Romano, o Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, assegura a fidelidade ao Concílio Vaticano II na reforma da Igreja iniciada pelo pontífice.

O cardeal recorda os passos avante no diálogo com as Igrejas ortodoxas, com o judaísmo e com o islamismo, “com uma grande reciprocidade” e “respostas e aprofundamentos nunca antes verificados, purificando a memória e abrindo-se às riquezas do outro”. Quanto à reforma da Igreja, “Bento XVI nos chamou à fonte da Palavra de Deus, à lei evangélica e ao coração da vida da Igreja: Jesus. Com o livro Jesus de Nazaré e com o segundo que está preparando, o papa nos faz um grande dom e reafirma a sua precisa vontade de fazer de Cristo o coração do mundo”, afirmou o Cardeal Bertone.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: Sendo esta uma de suas duas prioridades. A outra é a santificação do domingo.

Tony Blair: sociedade precisa deixar espaço para fé

RÍMINI, quinta-feira, 27 de agosto de 2009 (ZENIT.org).- O ex-primeiro-ministro da Grã Bretanha Tony Blair considera que “uma sociedade, para ser harmoniosa, tem de deixar espaço para a fé”.

Ao intervir nesta quinta-feira ante 15 mil pessoas no “Meeting pela amizade entre os povos”, organizado pelo movimento eclesial Comunhão e Libertação na cidade costeira italiana de Rímini, ele revelou aspectos de sua conversão ao catolicismo.

De fato, confessou, quando “se preparava para entrar na Igreja Católica, tinha a sensação de que estava voltando para casa”.

Esta conversão, acrescentou, foi facilitada por sua mulher, que percebeu que a Igreja Católica era sua casa não só “pela doutrina ou o magistério, mas por sua natureza universal”.

O fundador da “Faith Fondation” citou ao longo de sua intervenção em várias ocasiões a recente encíclica Caritas in veritate de Bento XVI e assegurou que “vale a pena ser lida e relida, é um contra-ataque ao relativismo”.

Sublinhou desta forma a mensagem da encíclica, em que se afirma que sem Deus o homem não saberia para onde ir, por considerar que é de vital importância para um mundo globalizado como o de hoje.

Sublinhou que um mundo globalizado, para que não se deixe dominar pelo poder, tem de ter uma força de contrapeso que busque o bem comum.

Neste sentido, explicou que a Igreja, que é um modelo de instituição global, tem de entrar em jogo para enfrentar os problemas propostos pela globalização.

Com respeito aos desafios de uma sociedade multicultural, reconheceu que a globalização nos faz encontrar com mais pessoas, mas é necessário manter nossa identidade característica.

É necessário “respeitar as raízes judaico-cristãs dos países da Europa. Também se deve pedir respeito à identidade de nossos países, formada ao longo de milênios”.

Segundo Blair, com frequência a religião é vista como fonte de conflito, mas temos de demonstrar que a fé se empenha em construir a justiça”.

“Deste modo, mostraremos o verdadeiro rosto de Deus, que é amor e compaixão”, declarou.

“A fé não é uma forma de superstição, mas a salvação para o homem. Não é uma fuga da vida. A fé e a razão estão aliadas, nunca em oposição. Fé e razão se dão apoio, se reforçam, não competem. Por isso a voz da Igreja é escutada, a voz da fé sempre deve ser escutada. Essa é a nossa missão para o século XXI”.

Também fez referência à questão do processo de paz no Oriente Médio e assegurou que “Israel deve ter garantida sua segurança e os palestinos devem poder contar com um Estado independente”.

Concluiu sua intervenção afirmando que “seria um grande sinal de reconciliação e esperança se a Terra Santa fosse um lugar de reconciliação e de paz”.

Fonte - Zenit

Nota DDP: Voltando para casa, endossando a encíclica e sublinhando a necessidade de que a igreja esteja em ação no plano político. Vindo de alguém do calibre de Blair, sugere que política e religião não demorarão muito para se abraçarem novamente.

Veja também "Liberal norueguês é eleito chefe de conselho global de igrejas" e "Tony Blair: 'A igreja pode ser a voz que nos impedirá de nos fazermos escravos da globalização'".


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Aumento do número de catástrofes naturais exige maior prevenção

Tufões, deslizamento de terra, enchentes e incêndios florestais: assuntos que se tornaram corriqueiros nas manchetes de jornais. Mas teria a incidência com que ocorrem realmente aumentado ou seria apenas uma impressão causada pelo aprimoramento das tecnologias de comunicação?

Segundo uma pesquisa feita recentemente na Alemanha, dois terços da população do país temem o aumento do número de catástrofes naturais devido às mudanças climáticas.

A cada ano, 250 milhões de pessoas são afetadas por desastres naturais. Desde 1992, a comunidade internacional já gastou mais de 2,7 bilhões de dólares em ações para mitigar os efeitos de furacões, enchentes e secas.

Evidências concretas

“Quando se observa o número de desastres naturais nos últimos dez anos, não há dúvidas de que os prejuízos aumentaram”, avalia Walter Amma, presidente do Global Risk Forum, de Davos, uma organização que avalia os riscos a que uma sociedade está exposta. “Não se pode nem se deve argumentar que esses eventos são registrados hoje de forma mais precisa e mais rápida do que há 20 anos. A tendência é claramente de aumento.”

Para o Comitê Alemão de Prevenção de Catástrofes (DKKV), as mudanças climáticas têm aumentado a frequência e o impacto de catástrofes naturais. “É preciso lidar com as mudanças climáticas no âmbito regional, especialmente em relação aos eventos mais raros e de grande proporção. Pois as alterações provocadas variam de região para região no que diz respeito a fenômenos extremos”, explica Gerd Tetzlaff, meteorologista da Universidade de Leipizig e presidente do conselho científico do DKKV.

Em alguns países europeus, por exemplo,o aumento das temperaturas tem provocado ondas de calor e, consequentemente, aumentado o risco de incêndios florestais. A mudança climática não é a única responsável pelos desastres, mas cria as condições necessárias a eles.

Em algumas regiões do mundo, os eventos climáticos se tornaram mais extremos do que no passado. “No Caribe, furacões extremos são hoje mais frequentes. Previsões indicam que esse quadro irá persistir, embora ainda seja preciso avaliar a medida exata desse aumento”, pondera Tetzlaff.
...
Há algumas semanas, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, alertou que o aumento da seca, das enchentes e de outras catástrofes naturais depende dos resultados que serão alcançados na Conferência Mundial do Clima de Copenhagen, que acontece no final do ano.

O principal objetivo da conferência será a diminuição da emissão de gases causadores do efeito estufa, mas, para os especialistas do DKKV e do Global Risk Forum, a adaptação às mudanças climáticas e a prevenção de catástrofes naturais são igualmente importantes.

Fonte - DW-World

Nota DDP: Falando a mesma língua? ""A degradação do meio ambiente e as catástrofes naturais fazem-nos lembrar da urgência de respeitar a natureza" (BXVI - Ontem)


Câmara aprova Estatuto Jurídico da Igreja Católica

Foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados o texto do PDL (Projeto de Decreto Legislativo), em um acordo entre o Brasil e o Vaticano, para criar o Estatuto Jurídico da Igreja Católica no país. O plenário decidiu a ação no fim da noite desta quarta-feira, 26, e também aprovou o projeto de lei que regulamenta o direito constitucional de livre exercício de crença e cultos religiosos. O projeto será enviado agora para o Senado.

Em 2008, o Brasil e o Vaticano assinaram um acordo que abrangia questões sobre o ensino religioso, o casamento, a imunidade tributária para as entidades eclesiásticas, a prestação de assistência espiritual em presídios e hospitais, a garantia do sigilo de ofício dos sacerdotes, visto para estrangeiros que venham ao Brasil realizar atividade pastoral. Além disso, foi reforçado o vínculo não-empregatício entre religiosos e instituições católicas, ratificando regras já existentes.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Trago os comentários do amigo que me enviou originalmente a notícia:

Meu amigo... acabei de assistir a aprovação do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé.

Incrível como foi feito!!!! Os líderes dos partidos retiraram todas as emendas na última hora!!! Alguns líderes liberaram a bancada para votar... mas, o resultado foi a aprovação!!!

Amanhã veremos algumas notícias a respeito.. Mas eu estou perplexo da maneira que fora realizado... os comentários que faziam... por exemplo: o partido tal... vota SIM... (embargando as manifestações em contrário - interpelando).


Falta o Senado. Pelo andar da carruagem, a ausência quase completa de publicidade e a celeridade de processamento, tudo tende a apontar para a aprovação.


Missão e unidade

Cidade do Vaticano, 27 ago (RV) - Expoentes cristãos das várias confissões publicaram um documento dedicado ao tema “missão e unidade”, que reúne material do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e do Conselho Mundial das Igrejas e será a base da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos e para o ano de 2010.

A introdução do documento esclarece que “nem todos associam o esforço missionário com a preocupação pela unidade dos cristãos”. Em algumas regiões do mundo, o maior problema que o diálogo ecumênico enfrentou foi a convivência entre missionários de várias confissões cristãs, por serem vistos, certas vezes, como uma forma de “concorrência”.

Sem negar a rivalidade entre missionários de Igrejas diversas, o documento reconhece que “aqueles que estão na linha de frente, na missão, foram os primeiros a perceber a tragédia que a divisão dos cristãos representa”.

“Enquanto na Europa – prossegue o texto – as separações de Igrejas eram habituais, a desunião era óbvia para os encarregados de anunciar o Evangelho a povos que nada sabiam de Cristo”.

O melhor caminho para promover a unidade dos cristãos – finaliza o documento – consiste em anunciar Cristo: “O Evangelho não é um luxo em nossa humanidade, já ferida por divisões; o Evangelho não pode ser proclamado por vozes discordantes”.

Fonte - Radio Vaticano

Nota DDP: A última frase seria um recado?


Desconfiança em relação à vacina contra H1N1

Pesquisa revelou que 52% dos profissionais de saúde de Hong Kong se recusariam a receber vacina contra a gripe suína.

Especialistas dizem que essa tendência provavelmente se aplica ao mundo inteiro. A pesquisa contou com a participação de 2.255 profissionais de saúde de Hong Kong. A maioria dos entrevistados disse que não tomaria a vacina — que ainda não está disponível — por temer efeitos colaterais e duvidar de sua eficácia.

A OMS recomenda que todos os países vacinem seus profissionais de saúde contra a gripe suína. Muitos países ocidentais, incluindo Grã-Bretanha, Espanha e EUA, anunciaram que seus médicos e enfermeiras estarão entre os primeiros a receberem a vacina assim que ela estiver disponível. A pesquisa feita em Hong Kong, no entanto, sugere que isso pode não ser tão simples assim.

Na maioria dos países do mundo, menos de 60% dos profissionais de saúde tomam vacina contra a gripe comum. Nos EUA essa porcentagem é de cerca de 35%, e na Grã-Bretanha é de apenas 17%.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: No mesmo sentido "Metade dos Médicos Britânicos Recusarão a Vacina para a Gripe Suína". Veja ainda "Estudo mostra que gripe suína é mais letal do que gripe comum".


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Análise de notícias proféticas

Autor: Pr. Doug Batchelor, Diretor e Conferencista do ministério Amazing Facts

Parte da nossa missão no ministério ‘Amazing Facts’ é manter-nos atualizados em relação aos eventos mundiais que têm significado bíblico. E acabamos de testemunhar um evento extraordinário …

Uma Autoridade Política Mundial?

O ‘timimg’ não foi coincidência. Mesmo antes da Cimeira G8 em L'Aquila, Itália, em meados de julho, quando os líderes das oito maiores nações industriais do mundo se reuniram para discutir a crise económica global, o Papa Bento XVI lançou uma encíclica - o documento papal mais autoritário - no qual ele lamenta o estado lamentável da economia mundial. Isto não é tão anormal, obviamente.

Mas o que ele diz especificamente na carta é muito importante…

Naturalmente, por favor entenda que há uma diferença entre as pessoas da igreja - e a Igreja Católica como uma instituição religiosa e política. Como cristão, respeito profundamente e até estimo o amor e reverência que a maior parte dos católicos têm para com Jesus Cristo. Mas ao mesmo tempo, como uma instituição, a Bíblia claramente aponta para a Igreja Católica como um agente principal nos eventos finais. (...)

É isto que quero dizer: o papa escreve, “para dirigir a economia global, reanimar economias atingidas pela crise, … há necessidade urgente de uma verdadeira autoridade política mundial”.

Falando sobre esta autoridade mundial, o papa explica que ela “precisaria de ser universalmente reconhecida e investida com poder eficaz”. Em outras palavras, poder de impor as suas visões ao resto do mundo … poder de fazer o mundo inteiro obedecer!

Isto lembra-nos do livro de Apocalipse, não é? Ele avisa que durante os últimos dias, os poderes mundiais aplicarão força - inclusive a força económica - para compelir o mundo inteiro a "adorar a imagem da besta” ou não se poderá “comprar ou vender” (Revelação 13:15, 17).

Consegue entender porque estou entusiasmado? E porque vejo esta carta papal como mais evidências de que nos estamos aproximando do fim? Tudo isso faz-me querer redobrar os meus esforços em levar o Evangelho verdadeiro ao resto do mundo. (…)

Os Dentes Verdadeiros

Há mais. Na carta, o Papa Bento também sugere que “há uma necessidade fortemente sentida … para uma reforma na organização das Nações Unidas, e, do mesmo modo, das instituições económicas … para que o conceito da família de nações possa adquirir dentes verdadeiros”.

“Dentes verdadeiros”? Parece com a quarta besta em Daniel 7, que tem “grandes dentes de ferro” (Daniel 7:7), ou como as bestas e dragão em Apocalipse, porque quem alguma vez ouviu de uma besta ou um dragão sem “verdadeiros dentes”?

Agora, pergunto: como poderia algo deste tipo alguma vez resultar sem o apoio de uma potência económica e militar como os Estados Unidos para ajudar a impor aquela autoridade?

Penso que não poderia. Precisamente por isso é que no dia seguinte à cimeira do G8, o Papa teve a sua primeira reunião com o Presidente Obama. E o que ele ofereceu ao presidente dos Estados Unidos? Uma cópia, encadernada a couro branco, da sua encíclica!

Ética?

Também achei muito interessante na encíclica do Papa Bento quando ele escreve, “a economia precisa de ética para funcionar corretamente — não qualquer ética, mas uma ética que é centrada nas pessoas”.

Uma nova ordem mundial económica baseada em ética? E quem você supõe seria o candidato mais provável para fornecer o tipo de autoridade moral para definir essa ética? Seria realmente alguém além daquele que se vê a si próprio (e que é visto por milhões de outros) como “o Vigário de Cristo” na Terra?

Por favor tenha em mente que outras declarações oficiais papais muitas vezes mencionavam “a proteção do domingo dos trabalhadores” como central ao seu conceito de ética económica. Faz todo o sentido, não acha?

Sem dúvida, esta última declaração papal, publicada no momento de um severo declínio económico mundial, deve fazer-nos compreender, mais do que nunca, como estamos perto do fim.

Trabalhar com os Estados Unidos e a União Europeia? O Papa reclamando uma autoridade económica mundial única com “verdadeiros dentes” para impor a sua vontade económica sobre o mundo? Quanto mais óbvio pode ser?

Sou até tentado a citar estas palavras de Jesus: “hoje, esta Escritura foi cumprida aos vossos ouvidos” (Lucas 4:21).

Nunca Guardaremos Silêncio

Infelizmente, não muitas vozes estão abordando estas questões profundas. Poucas pessoas entendem até os fundamentos da profecia de Bíblia referente aos dias finais. No ministério ‘Amazing Facts’, entretanto, nunca vamos ficar calados. Eles podem ameaçar-nos de detenção; eles podem acusar-nos de "discurso de ódio”; eles até podem cortar a nossa eletricidade. Mas enquanto tivermos fôlego, proclamaremos as mensagens dos três anjos ao mundo, não importa quão impopulares ou “politicamente incorretas”.

Se amarmos Jesus e o nosso próximo, não podemos fazer menos.

Sabemos, enfim, para onde tudo está a ser conduzido. Até lá, enquanto há ainda tempo, planeamos fazer tudo que podemos para atingir almas com a mensagem da salvação. As pessoas estão ansiando entender o que está acontecendo.


[Tradução - O Tempo Final]


Papa lança forte mensagem ecológica

Bento XVI deixou hoje um forte apelo em favor da preservação do meio ambiente, manifestado o seu apoio aos líderes de governo e organizações internacionais que se irão reunir na próxima Conferência da ONU sobre mudanças climáticas.

Para o Papa é fundamental que “a comunidade internacional e cada governo enviem os sinais certos aos seus cidadãos e consigam travar as formas prejudiciais de tratar o ambiente”.

"Os diversos fenómenos de degradação ambiental e as calamidades naturais, que a comunicação social regista várias vezes, lembram a urgência do respeito pela natureza, recuperando e valorizando na vida de cada dia uma relação correcta com o ambiente”, disse.

O Papa admitiu que estes temas estão na agenda das “autoridades e da opinião pública”, saudando o desenvolvimento de “uma nova sensibilidade, que se exprime na multiplicação de encontros, também a nível internacional.

Falando em inglês, Bento XVI disse que “os custos económicos e sociais da utilização de recursos comuns devem ser reconhecidos com transparência e suportados por aqueles que os maltratam, não por outros povos ou pelas gerações futuras”.
...
Um Papa ecológico

Ao longo da audiência, foi citada por diversas vezes a última encíclica papal, Caritas in veritate. Nesse documento, Bento XVI diz que os projectos para um desenvolvimento humano integral "não podem ignorar os vindouros, mas devem ser animados pela solidariedade e a justiça entre as gerações, tendo em conta os diversos âmbitos: ecológico, jurídico, económico, político, cultural".

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Em finais de Julho, a Santa Sé divulgou o tema da mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz 2010, desta feita intitulada "Se queres a paz, cuida da criação". O Papa fala numa crise ecológica e na necessidade de enfrentá-la globalmente.
...
A mensagem deverá retomar as observações contidas nos números 48-51 da Encíclica, destacando a necessidade urgente de que a tutela do meio ambiente seja "um desafio para toda a humanidade".
...
"Esta consciência servirá para eliminar diversas causas de desastres ecológicos e garantir uma pronta capacidade de resposta quando esses desastres atingem povos e territórios", defende a apresentação da mensagem do Papa.

Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Assim como fez questão de se manifestar antes da reunião do G8 sobre o tema econômico com a veiculação de sua última encíclica, muito bem aceita, como já observado em diversos posts neste sentido veiculados neste espaço, o pontífice não se furtou em também se antecipar ao evento que tomará lugar no final do corrente ano tratando da questão ecológica.

De antemão também já consignou a importância da "Caritas em veritate" neste contexto. Mais sobre o caráter ecológico deste pontificado em "Um papa ecológico".


Igreja da Flórida usa canções do U2 em cultos religiosos

A Igreja Metodista Unida de Pensacola, no estado da Flórida, vai levar algumas das mais famosas canções da banda irlandesa U2 aos cultos celebrados neste domingo (29).

Criado em 2003, o U2Charist, como é conhecido o movimento, já realizou cultos semelhantes em outras regiões dos Estados Unidos.

Canções que marcaram as últimas três décadas de carreira da banda, como "Where The Streets Have No Name", "I Still Haven't Found (What I'm Looking For)", "One" e "With or Without You", serão interpretadas na ocasião, segundo a publicação local "Pensacola News Journal".

A relação do U2 com temas religiosos é amplamente conhecida. Em 1988, o vídeo "Rattle And Hum, estrelado pelo quarteto, revela o encontro do grupo com um coral gospel em Nova York, parceria que rendeu uma versão de "I Still Haven't Found (What I'm Looking For)".

Desde o início da carreira, a banda de Bono tem integrado assuntos religiosos em suas canções. Faixas como "Gloria", "40" e "Wake Up Dead Man" são pautadas por questões espirituais.

"Beautiful Day", tirada do álbum "All That You Can't Leave Behind", foi a música escolhida por Geoffrey Lentz, ministro da greja, para abrir o culto.

"A canção fala sobre encontrar esperança em situações de desespero", disse Lentz. "Minha mensagem é que apesar de o mundo ter coisas ruins, nós precisamos passar por isso, há esperança no pombo que traz um ramo de oliveira".

Fonte - Folha

Nota DDP: Sobre as eventuais implicações deste tema, veja mais em "A igreja, a modernidade e o fim" e "Bono: "Para nós a música é sempre uma oração"".

De antemão percebe-se o efeito ecumênico da música no contexto dos últimos eventos, tal qual antecipado em Daniel 3.


terça-feira, 25 de agosto de 2009

Roubini adverte para perigo de nova recessão

O economista norte-americano, que consolidou a sua reputação por ter sido o que melhor antecipou a crise financeira internacional e as suas consequências, diz que o risco de o mundo regressar de novo a uma recessão está a aumentar.

Ainda assim, precisa Nouriel Roubini, o cenário mais provável é o de uma recuperação “anémica”, com taxas de crescimento abaixo do potencial “durante alguns anos”.

Em artigo de opinião hoje publicada no “Financial Times”, Nouriel Roubini reconhece que taxas de juro historicamente baixas, associadas a uma fortíssima dose de intervenção dos Estados nas economias, arrisca a gerar tensões inflacionistas no futuro. Mas, acrescenta, neste momento é preciso que bancos centrais e Governos mantenham os estímulos à economia, caso contrário “a recuperação será comprometida” e o mundo desenvolvido poderá regressar à “estagdeflação (recessão e deflação).

O economista norte-americano sublinha ainda que a subida do preço de vários produtos alimentares de base e do petróleo é outro factor de risco que pode pôr termo à ainda frágil dinâmica de recuperação.

Fonte - Jornal de Negócios Online

Nota DDP: Ver também:

- Todos os zumbis do presidente
- Interesses econômicos aumentam pressão sobre Obama


EUA: gripe suína pode matar até 90 mil no inverno

WASHINGTON (AFP) - A gripe suína poderá infectar a metade da população dos Estados Unidos neste outono e inverno (boreal) e matar até 90 mil pessoas, advertiram nesta segunda-feira conselheiros científicos do presidente americano, Barack Obama.

Em um cenário "admissível" de evolução da gripe A(H1N1) nos Estados Unidos, o órgão que aconselha Obama em questões científicas, o PCAST (President's Council of Advisors of Science and Technology), prevê forte tensão sobre o sistema de saúde no país, com a epidemia atingindo entre "30 e 50% da população".

Neste contexto, "entre 20 e 40% dos americanos (60 a 120 milhões de pessoas) apresentariam sintomas, e mais da metade recorreriam a ajuda médica", advertem os especialistas.

Segundo as mesmas projeções, até 1,8 milhão de americanos poderiam ser admitidos em hospitais, com cerca de 300 mil precisando de tratamento intensivo (UTI).

"Estes pacientes mais afetados poderiam ocupar de 50 a 100% dos leitos de unidades intensivas nas regiões mais atingidas pela epidemia, gerando forte tensão nestes centros médicos, que já funcionam em seu limite em tempos normais", destacam os especialistas.

A epidemia de gripe suína "poderá provocar de 30 mil a 90 mil mortes nos Estados Unidos, com uma maior concentração de casos entre crianças e adultos jovens.

A gripe comum mata no mesmo período entre 30 mil e 40 mil pessoas nos Estados Unidos, especialmente idosos (com mais de 65 anos).

A epidemia deve ganhar força nos Estados Unidos em setembro, com a volta às aulas, chegando a seu pico em meados de outubro.

Fonte - Yahoo

Nota DDP: Ver também, "Casa Branca classifica gripe H1N1 como "séria ameaça" aos EUA".


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Interesses econômicos aumentam pressão sobre Obama

Barack Obama inundou bancos quebrados com dinheiro público e deteve, ao menos até agora, o aprofundamento da crise, que alguns temiam ser uma reprise da Grande Depressão dos anos 30. Além disso, iniciou a retirada das tropas americanas do Iraque. As proezas deveriam bastar para manter o seu prestígio político. Entretanto, pegou leve com Wall Street e os ricos, como apontou o economista Joseph Stiglitz, e desistiu do plano de universalização da saúde. A prometida regulamentação rigorosa do mercado financeiro saiu da pauta e, como ainda há graves desequilíbrios nos grandes bancos, seria temerário afirmar que o cenário é tranquilo.

Uma das explicações para boa parte dos retrocessos em relação às promessas e mesmo quanto a projetos já desencadeados é a poderosa ação dos lobbies. Essa força fundamental da política dos Estados Unidos agiu com grande velocidade para torpedear, desmoralizar e paralisar o governo.

Em uma articulação iniciada em outubro, de acordo com o New York Times, os principais bancos recebedores de trilhões de dólares de dinheiro público financiaram a criação de uma organização de lobby dedicada a sabotar a nova regulamentação do sistema financeiro em elaboração pelo governo. O projeto visava substituir a supervisão frouxa do Estado sobre as instituições financeiras catalisadoras da crise por um disciplinamento abrangente do setor.

Os nove maiores participantes do mercado de derivativos protagonistas da crise, incluindo JP Morgan Chase, Goldman Sachs, Citigroup e Bank of America, criaram o CDS Dealers Consortium, uma organização de lobby que definiu como primeiro objetivo lutar contra a nova regulamentação. A fundação do consórcio ocorreu um mês depois de cinco dos bancos que viriam a integrar o CDS Dealers Consortium aceitarem o socorro bancado com dinheiro público.

De acordo com o Centro de Integridade Pública dos Estados Unidos, as 25 principais instituições originadoras das hipotecas subprime ou de baixa qualidade, o estopim da derrocada, canalizaram 380 milhões de dólares para atividades de lobby e contribuições políticas. A maior parte dessas instituições está ligada a grandes bancos americanos.

Ação semelhante ocorreu na área da saúde. O plano do governo de bancar a universalização da saúde para 50 milhões de cidadãos sem qualquer assistência médica, situação que motivou o ministro da saúde José Temporão a sugerir aos Estados Unidos o estudo do SUS brasileiro, foi torpeado por lobbies de seguradoras, hospitais e associações de médicos.

As maiores empresas contrataram, segundo a Folha de S. Paulo, 350 ex-integrantes do governo e do Congresso para atuar junto a deputados e senadores e derrubar o plano. O gasto das empresas com o lobby da saúde é estimado em US$ 1,4 milhão por dia. Obama recuou e perdeu importante parcela de apoio no Partido Democrata.

Metade dos ex-congressistas passam a fazer lobby profissional em defesa de interesses privados variados. Parte dos lobistas se elege e volta do Congresso, no mecanismo conhecido como porta-giratória.

Os interesses defendidos pelos lobistas não se limitam à ação de ex-integrantes do governo e do Congresso. Eles vicejam também dentro do próprio governo. A equipe de Obama tem desde componentes que integraram o Goldman Sachs, co-deflagrador da crise e beneficiado pela injeção de dinheiro público, até vários quadros do governo Clinton, considerado o presidente democrata que mais favoreceu os negócios privados desde Grover Cleveland, que exerceu dois mandatos no final do século dezenove.

Uma parte das dificuldades de Barack Obama em implementar as suas melhores propostas se deve, portanto, às suas próprias escolhas na montagem da equipe. Os interesses dos grupos de negócios e a ideologia conservadora da sociedade americana apresentam-se, hoje, em processo de reforço recíproco acelerado, acumulando nuvens pesadas no horizonte do governo americano.

Fonte - Terra Magazine

Nota DDP: Em outras palavras, "Tudo como dantes no quartel d'Abrantes". Os problemas são os mesmos e os resultados tendem a também serem os mesmos. Veja mais em "Economia dos EUA está no purgatório".


Casa Branca classifica gripe H1N1 como "séria ameaça" aos EUA

OAK BLUFFS, Estados Unidos (Reuters) - A gripe H1N1 representa uma séria ameaça sanitária aos Estados Unidos, disse nesta segunda-feira o Conselho de Assessores de Ciência e Tecnologia do Presidente em relatório.

"O relatório afirma que a atual cepa representa uma 'séria ameaça sanitária' à nação. A questão não é se o vírus é mais fatal do que outras linhagens de gripe, e sim se ele pode infectar mais pessoas do que o comum, porque é um novo vírus contra o qual poucas pessoas têm imunidade", afirmou a Casa Branca.

Fonte - Reuters

Nota DDP: Como é sabido, este espaço é dado à veiculação apenas de noticiário secular, digamos, oficial. No entanto, uma simples "googada" em "EUA" e "H1N1" é o suficiente para se encontrar todo tipo de teoria da conspiração acerca desta questão e seus eventuais desdobramentos.

É sabido também que a recente legislação americana, confeccionada a cargo dos eventos do 11 de Setembro e como uma herança do governo Bush, confere ao seu presidente poderes "extras" na condução da nação em casos extremos.

O desenrolar dos fatos, que tem sido extremamente truncado em relação ao que está realmente acontecendo, é no mínimo de ser observado.


O acordo Brasil-Vaticano

Apesar da oposição de igrejas cristãs tradicionais, igrejas evangélicas e grupos ateus, a Comissão de Relações Exteriores da Câmara aprovou parecer recomendando a ratificação da Concordata firmada no final do ano passado entre o Brasil e o Vaticano. A proposta vem tramitando em regime de urgência, sob forte pressão da Igreja Católica, e, graças a um acordo de lideranças, poderá ser submetida à votação de plenário nos próximos dias. Se for aprovada, seguirá para o Senado.

Envolvendo temas que sempre deram margem a polêmicas, como ensino religioso nas escolas públicas de um Estado laico, os 20 artigos da Concordata assinada pelo presidente Lula e pelo papa Bento XVI foram negociados durante um ano. Sob a justificativa de reunir leis esparsas e dar forma jurídica a um intercâmbio que já existia, a iniciativa partiu do Vaticano. Durante as negociações, o Itamaraty recusou as propostas de oficialização de feriados católicos e permissão para a entrada de missionários em áreas indígenas, mas acatou as demais solicitações do Vaticano.

Além da questão do ensino religioso, três pontos do acordo merecem destaque. O primeiro é a concessão de isenção fiscal para rendas e patrimônio de pessoas jurídicas eclesiásticas. O segundo é a manutenção, com recursos do Estado brasileiro, do patrimônio cultural da Igreja Católica, como prédios, acervos e bibliotecas. O terceiro é isenção para a Igreja Católica de cumprir as obrigações impostas pelas leis trabalhistas brasileiras.

Independentemente de suas implicações morais, essas três concessões ao Vaticano esbarram em problemas jurídicos e são incompatíveis com o Estado laico que nossas Constituições consagram desde a proclamação da República, no final do século 19. A concessão de isenção fiscal para pessoas jurídicas eclesiásticas, por exemplo, pode abrir um perigoso precedente, pois as demais igrejas sentir-se-ão estimuladas a invocar o princípio da isonomia para exigir o mesmo benefício. A Constituição, na alínea b do inciso VI do artigo 150, proíbe a União de instituir impostos sobre "templos de qualquer culto". Tributaristas alegam que o texto da Concordata é impreciso, abrindo campo para a ampliação do benefício, que poderia ser aplicado não só aos templos, mas a todos os negócios da Igreja Católica, que é dona de editoras, rádios e escolas. Além disso, que medidas legais poderão ser tomadas pelo Estado brasileiro no caso de mau uso da isenção fiscal de receitas e ativos da Igreja Católica?

No que se refere à manutenção do patrimônio cultural da Igreja Católica com dinheiro dos contribuintes - muitos dos quais, diga-se, são ateus ou seguidores de outras religiões -, os problemas jurídicos são ainda mais graves. O artigo 19 da Constituição é preciso ao determinar que o Estado não pode "subvencionar igrejas". E, mesmo que pudesse, faz sentido destinar recursos públicos para o custeio de bens que, segundo a Concordata, permanecerão sob gestão, custódia e salvaguarda de ordens religiosas? A Igreja Católica terá de se submeter à fiscalização dos Tribunais de Contas, como a lei brasileira prevê, ou gozará de autonomia, valendo-se da condição ambígua de ser formalmente subordinada ao Estado do Vaticano?

Por fim, ao eximir a Igreja Católica de obrigações trabalhistas, classificando a relação jurídica de padres e freiras como "vínculo não empregatício", sob a justificativa de que eles exercem uma função "peculiar", de "caráter apostólico, litúrgico e catequético", a Concordata comete dois pecados jurídicos. Além de dar tratamento privilegiado à Igreja Católica enquanto empregadora, violando o princípio da igualdade das partes perante a lei, ela não pode passar por cima dos dispositivos do artigo 5º da Constituição que asseguram o livre acesso à Justiça e determinam que "a lei não excluirá da apreciação do Judiciário lesão ou ameaça ao direito". Como é "cláusula pétrea", o artigo não pode ser revogado.

Evidentemente, as chancelarias do Brasil e do Vaticano estavam conscientes desses problemas quando negociaram a Concordata. Talvez tenha sido por esse motivo que o texto tenha ficado muito retórico. A retórica parece ter sido a estratégia para tentar contornar os problemas jurídicos mais gritantes do acordo firmado por Lula e Bento XVI.

Fonte - Estado


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