quarta-feira, 10 de junho de 2009

Estaria mesmo a Igreja Católica perdendo seu protagonismo?

Felizmente nos encontramos num contexto histórico onde o ecumenismo e o diálogo interreligioso já não se constituem meros anseios, mas vão assumindo traços de realidade. O respeito mútuo ganha sempre novos contornos; basta pensar nos recentes encontros do Papa Bento XVI com o mundo judeu e muçulmano.

Por isso mesmo, as colocações que seguem nada tem de apologético, nem de ufanismo, o que seria pouco evangélico. Estas colocações querem apenas evidenciar algo que certos círculos da sociedade tentam, por todos os meios, obscurecer: a força religiosa do cristianismo e da Igreja Católica no Brasil.

O pior é que muitas pessoas, sem perceber, vão como que absorvendo essa concepção negativa e acabam jurando sobre a mesma "bíblia" dos pretensos iluminados, mas que, na realidade, não passam de iluministas incapazes de reconhecer a verdade porque são obscurecidos por mágoas ou vaidades. Segundo eles todas as religiões, e mormente o cristianismo e a Igreja Católica, são "obscurantistas".
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Muitos já foram os profetas de mau auguro que apregoaram o fim das religiões. Todos eles passaram e as religiões continuam mais florescentes do que nunca. Ao lado de pequenos segmentos da sociedade, que pensam estar "abafando" por terem algum poder provisório e algumas teorias sensacionalistas na cabeça, as religiões continuam florescendo mais do que nunca.

Com isso não se quer negar que entre essas religiões, a Igreja Católica incluída, haja algumas sombras. O que se deve afirmar é que pessoas inteligentes nunca deveriam trocar o brilho do sol e das estrelas por lampejos de fogos fátuos.

Para quem não é cego, não há como negar que, apesar de tudo o cristianismo continua profundamente arraigado na alma e na cultura brasileiras. Por isso mesmo, talvez conviria a alguns setores da nossa sociedade retomarem o capítulo primeiro do Evangelho de São Lucas, nos versículos 51 e 52 onde se evidencia que Deus dispersa os soberbos e derruba os poderosos de seus tronos.

Fonte - Canção Nova

Nota DDP: Se fosse observável apenas no Brasil "a força religiosa da Igreja Católica", não seria talvez de grande relevância, mas quando autoridades do mundo todo se deslocam ininterruptamente ao Vaticano, implicitamente o que se está reconhecendo é a necessidade de se manter bom relacionamento com o líder de mais de um bilhão de pessoas espalhadas pelo mundo, uma vez que isso é a única coisa que ele pode tratar com tantos chefes de estado que por lá passam, influência.
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