Foi-me mostrado o modo por que o povo remanescente de Deus obteve seu nome. Duas classes de pessoas me foram apresentadas. Uma abrangia as grandes corporações de cristãos professos. Estes tripudiavam sobre a lei divina, inclinando-se diante de uma instituição papal. Observavam o primeiro dia da semana em vez do sábado do Senhor. A outra classe, posto que pequena em número, tributava obediência ao grande Legislador. Estes guardavam o quarto mandamento. As feições peculiares e preeminentes de sua fé são a observância do sétimo dia e a expectativa da volta de Cristo nas nuvens do céu.
Não podemos adotar outro nome mais apropriado do que esse que concorda com a nossa profissão, exprime a nossa fé e nos caracteriza como povo peculiar. O nome Adventista do Sétimo Dia é uma contínua repreensão ao mundo protestante. É aqui que está a linha divisória entre os que adoram a Deus e os que adoram a besta e recebem seu sinal. O grande conflito é entre os mandamentos de Deus e as exigências da besta. E porque os santos guardam todos os mandamentos de Deus, que o dragão lhes move guerra. Se rebaixassem seu padrão e cedessem nas particularidades de sua fé, o dragão estaria satisfeito; mas provocam sua ira por ousarem exaltar o padrão e promover o estandarte de oposição ao mundo protestante que reverencia uma instituição do papado.
O nome Adventista do Sétimo Dia exibe o verdadeiro caráter de nossa fé e será próprio para persuadir aos espíritos indagadores. Como uma flecha da aljava do Senhor, fere os transgressores da lei divina, induzindo ao arrependimento e à fé no Senhor Jesus Cristo.
Foi-me mostrado que quase todos os fanáticos, que surgem, no desejo de ocultar seus verdadeiros sentimentos a fim de iludir outros, afirmam pertencer à igreja de Deus. Esse nome havia por isso de despertar imediatamente suspeitas, porque é usado para ocultar os erros mais absurdos. É demasiadamente vago para designar o povo remanescente de Deus. Demais, daria lugar à suspeita de que temos uma fé que desejamos ocultar. Testimonies, vol. 1, págs. 223 e 224.
Somos adventistas do sétimo dia. Evergonhamo-nos, acaso, de nosso nome? Respondemos: “Não, não! Não nos envergonhamos. É o nome que o Senhor nos deu. Esse nome indica a verdade que deve ser o teste das igrejas.” Carta 110, 1902.
Somos adventistas do sétimo dia, e desse nome nunca nos devemos envergonhar. Cumpre-nos, como um povo tomar firme posição ao lado da verdade e da justiça. Assim glorificaremos a Deus. Havemos de ser livrados de perigos, e não enredados nem corrompidos por eles. Para que isso aconteça, precisamos olhar sempre a Jesus, Autor e Consumador de nossa fé. Carta 106, 1903.
Extraído do livro A Igreja Remanescente, páginas 65 e 66, escrito por Ellen White.
[Extraído do Blog Sétimo Dia]