1. Os Adventistas do Sétimo Dia defendem frontal separação das coisas do mundo e fazem clara distinção entre o sacro e o secular.
2. A música e as percepções estéticas, assim, como a ética e o estilo de vida são transformados pelo Espírito Santo e pela vida de comunhão. Portanto, aceitar a Pessoa de Cristo na vida é permitir mudança do ser, processo permanente e crescente que inicia do interior para o exterior.
3. Os Adventistas do Sétimo Dia entendem que sua Missão é transcultural, por isso, existem tensões. Todavia, o diálogo mediado pela guia do Espírito Santo produz maior compreensão dos "fatos culturais", sempre respaldada pela Palavra de Deus e por uma teologia genuinamente bíblica.
4. A música e suas correlações no culto e na vida cristã é apresentada em Ellen White, como expressão genuína e autêntica do Dom Profético, na forma e natureza como crêem os Adventistas do Sétimo Dia. Por isso, as orientações, recomendações e exortações apresentadas nestes escritos são válidos e necessários, principalmente, porque, uma das características do tempo do fim seria o aparecimento de falsos ensinos (inclui-se artigos, blogs, teses), defendendo heresias eivadas da mistura satânica "erro e verdade".
5. Os Adventistas do Sétimo Dia sabem que num mundo pós-moderno e relativista, manter a unidade da Igreja e sua identidade é tarefa desafiadora, só possível pelo poder do Espírito Santo. A música como produto cultural, não está imune ao processo de massificação que desestrutura a mente, a pessoa, a sociedade e a igreja. A música adventista tem uma identidade da mesma forma como a doutrina adventista tem uma identidade.
Pastor Jael Enéas (Departamental de Música na União Este Brasileira)