Com uma combinação de sons, imagens impressionantes da Terra vista do céu e uma narração sobre os danos ambientais causados pela humanidade ao planeta, o documentário "Home - Nosso Planeta, Nossa Casa" é um projeto ambicioso do cineasta Luc Besson e do diretor Yann Arthus-Bertrand que tem como objetivo despertar a atenção para a devastação ambiental e chamar uma ação global. E para alcançar o maior número possível de pessoas, Bertrand e Besson decidiram lançar o filme gratuitamente, em 87 países com dublagens em 14 línguas. Tudo isso, no Dia Mundial do Meio Ambiente, dia 5 de junho. “O que eu realmente quero é que as pessoas cujo consumo tem um impacto direto sobre a Terra, percebam a necessidade de mudar seu modo de vida depois de assistirem o filme”, afirma Bertrand. O diretor, que ficou mundialmente conhecido pelas fotos áreas que fez de diversas partes do Planeta, explica que o filme revela a atual situação do Planeta, enquanto afirma que a solução existe. “Sofremos um grande impacto sobre a Terra, mais do que poderíamos suportar. Nós consumimos em excesso e estamos extinguindo os recursos da Terra. Do ar, é fácil ver as feridas da Terra”, diz.
Para garantir que o filme fosse visto por todos de forma gratuita, Bertrand e Besson contaram com o patrocínio da PPR, que investiu € 10 milhões ao longo de três anos. Várias ações no mundo marcarão seu lançamento na próxima sexta-feira, como exibição ao ar livre no Central Park, em Nova York, e no Champs de Mars, em frente à Torre Eiffel, em Paris.
Para baixá-lo na internet (a partir do dia 5), assistir ao trailer e saber mais sobre o filme, clique aqui (aqui está a versão em português de Portugal).
Note que, de início, o vídeo é pura propaganda darwinista, e sustenta que todo o equilíbrio e a complexidade da vida provieram do suposto caos inicial. A despeito desse viés ideológico desnecessário, é válida a denúncia do excesso de consumo dos recursos não renováveis, o que poderá levar a Terra ao colapso num futuro não muito distante. O problema é a motivação política por trás da manipulação do medo de extinção (engenharia social) e as consequências sobre os discordantes das propostas da coletividade.
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Fonte - Michelson Borges