quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bíblia e música aproximam povos e religiões

“É interessante ver como as páginas da Bíblia são um património comum, um lugar de comunhão e unidade, onde as várias tradições cristãs se encontram”, afirmou o Pe. José Tolentino Mendonça na estreia do disco «Silêncio», que ocorreu em Lisboa.

Em entrevista ao programa ECCLESIA, o poeta e tradutor destacou o contributo que as aproximações ecuménicas à Sagrada Escritura podem oferecer à unidade dos cristãos: “Vale a pena tornar a Bíblia fecunda e presente na criação contemporânea, percebendo como a sua leitura feita pelos grandes compositores é um elemento de aproximação dentro das igrejas cristãs”.

“Penso que cada Igreja tem um contributo a dar, uma leitura e sensibilidade próprias, que são transportadas para a criação musical”, observou o director do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

Com o projecto «Silêncio», o Departamento do Património Histórico e Artístico da diocese de Beja procurou estabelecer diálogos e reduzir distâncias no domínio ecuménico e na relação entre a Igreja e a arte contemporânea, recorrendo à Bíblia e à música, referências intemporais no contexto da espiritualidade e da arte.

Para o director daquele Organismo, José António Falcão, “a Bíblia é um livro que temos que redescobrir cada vez mais” e “a música é uma linguagem universal que rompe barreiras, que consegue ultrapassar as limitações e que vence a geografia”.
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Fonte - Ecclesia

Nota DDP: Afastando a questão de fundo, é importante notar como se reconhece plenamente o fator de aproximação gerado pela música, explicitamente em caráter ecumênico. O que não se compreende, é o posicionamento de alguns em negarem a evidência neste aspecto.


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