sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Soar a trombeta

Como a conexão entre fé e ambientalismo coloca unidas pessoas diferentes - The Economist

Mais uma vez, como visto no post "Secretário geral da ONU conclama líderes religiosos a se unirem", observa-se a clara conexão entre as questões ambientais e a religião, alinhavadas por interesses políticos.

A matéria em questão do Economist em muito repete o quanto já tratado no post anterior citado, no entanto, o que chama a atenção, é que ao final desta se afirma que nos mesmos moldes da reunião havida no Castelo de Windsor, ocorreu outra reunião em 29 de Outubro entre anglicanos, católicos e líderes judeus em Lambeth Palace. Horas antes, cristãos, judeus e islâmicos, reuniram-se também no Marlborough House, para discussão das mesmas questões.

Não é só, debaixo de críticas de seus congêneres, Lord May, cientista chefe da Grã-Bretanha disse que a religião pode ser necessária para garantir o futuro da humanidade, nesta nova concordata entre ambientalismo e religião.

Esse tipo de discussão sobre o entrelaçamento entre religião e ambientalismo já tem inclusive chegado a bater nas barras da justiça, como ocorreu em um tribunal britânico, onde se discutiu sobre a possibilidade de considerar-se discriminação religiosa o desrespeito às idéias ambientais de um empregado, com base no rompimento de contrato em virtude de suas convicções nesta área.

Enfim, se havia um assunto necessário para unir a humanidade em torno de medidas uniformes e tendentes à unificação de idéias em âmbito mundial, o ambientalismo parece ser um assunto polarizante o suficiente para unir religiosos, políticos, cientistas e outros mais que sejam necessários neste particular.

[Colaboração - Michelson Borges]


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