III - PARA O POVO DOS ÚLTIMOS DIAS
Em rápida recapitulação do quanto até aqui exposto, percebemos que a visão de liberdade religiosa pregada pelo mundo é diferente das orientações Divinas, o que indica que, em algum momento e em algum lugar, estes conceitos se tornarão completamente incompatíveis.
Tal realidade foi profeticamente antecipada:
Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. (Ap 13:17)
É certo que o texto alinhado se refere a um conceito mais amplo, inclusive da impossibilidade de se realizar qualquer ato da vida civil para aqueles que estiverem entricheirados no povo de Deus e que estarão completamente desalinhados com as diretrizes de um mundo que jaz no maligno (I Jo 5:19). No entanto, não é difícil de se perceber que os conceitos da Babilônia mística que se espalham sorrateiramente e de forma lenta, mas progressiva, têm enredado as forças políticas e eclesiásticas ao final alinhamento também Divinamente antevisto:
Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. (Ap 18:3-4)
A pergunta que emerge naturalmente do pleno conhecimento deste estado de coisas que se abaterá sobre o mundo nos últimos dias de sua história, tal qual conhecemos, é: “Quanto tempo mais?” Diz a Bíblia:
Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai. (Mt 24:46)
Também fixou o Senhor Jesus:
Propôs-lhes então uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;quando começam a brotar, sabeis por vós mesmos, ao vê-las, que já está próximo o verão. (Lc 21:29-30)
Não temos portanto como prever o tempo, mas temos como identificá-lo. Não temos como fixar os acontecimentos, mas temos como vislumbrar seus contornos. E não temos outra alternativa senão ouvirmos a voz do Senhor, nos colocarmos em Seus braços e estarmos ao Seu lado no que se desenha em nossos horizontes. Mas o que estaria se “desenhando”? Vejamos algumas nuances:
Concordata Brasil x Vaticano (07/Out/09)
Documento firmado entre o Estado brasileiro e a Santa Sé, que fixa direitos para o Vaticano e obrigações para o Brasil, o que desnatura por completo a sua premissa de ser bilateral. Versa sobre interessantes temas, inclusive trazendo para status constitucional uma ambígua proteção aos interesses particulares da igreja romana de “toda forma de violação, desrespeito e uso ilegítimo”, podendo ser “complementado por ajustes concluídos entre as Altas Partes”. Importante ainda sublinhar que acordos assemelhados a estes foram firmados com mais de 100 estados nos últimos anos. Já pensou você neste quadro, como se configuraria no particular a pregação calcada em Apocalipse 13 e 17?
ONU aprova resolução sobre liberdade religiosa (27Mar/09)
Diretriz encampada pelo maior órgão político de representação internacional, que vem sendo apoiado por Vaticano e EUA no sentido de aumentar seu campo de atuação como uma órgão supra estatal. O texto versa sobre “agressões psicológicas” que as pessoas podem sofrer no exercício de seus credos, o que foi veiculado em linguagem inclusive bem parecida com os termos constantes do acordo entre o Brasil e o Vaticano. Duas perguntas: Coincidência? Seria a pregação do Evangelho Eterno e seus traços particulares enquadrada como “agressão psicológica” pelo seu chamado inequívoco ao abandono de Babilônia?
Código de conduta ou mordaça? (06/Set/07)
A despeito desta notícia ser um pouco mais antiga, não deixa de ser menos importante, uma vez que fecha o ciclo com as duas anteriores aqui consideradas. Nesta temos a liderança das demais igrejas cristãs condenando o proselitismo (palavra pejorativa para se opor à pregação do Evangelho), o que pretendem seja implementado a partir de 2010. É de se observar que o Conselho Mundial de Igrejas é apoiado abertamente pela igreja romana. As perguntas tendentes à meditação são válidas ainda por outra oportunidade: Qual será a reação do mundo quando um pequeno grupo de guardadores de Sábado não quiserem se alinhar ao ecumenismo e possam assim ser declarados inimigos da paz? Teriam que ser silenciados?
Salvo melhor juízo, poderíamos inclusive dizer que temos as “três rãs” (Ap 16:13) representadas nas notícias retro indicadas. Por todos estes fatores é que devemos voltar a Lucas 21:
Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima elevantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima. (v. 28)
Certamente quando proferiu estas palavras, o Senhor Jesus não estava tratando de liberdade religiosa, mas dada a luz que misericordiosamente recebemos diretamente do céu, antecipando todas estas coisas, nada nos impede de dizer:
Maranata!
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