terça-feira, 24 de novembro de 2009

Os novos altares e as "pulseiras do sexo"

Embora não seja um assunto diretamente ligado ao escopo deste espaço, apesar de representar um sinal dos tempos em que vivemos, chamou-me a atenção esta questão noticiada em diversos periódicos sobre uma nova moda que campeia entre os jovens, as chamadas "pulseiras do sexo".

Resumidamente, trata-se de um "jogo" (Snap), em que os portadores dos ditos apetrechos se sujeitam desde a troca de atos de carinho até o ato sexual em si considerado com base nas cores das citadas pulseiras. Mais detalhes aqui, aqui e aqui.

Nenhuma novidade e não é de se espantar, face ao padrão do mundo.

Mas nós não somos do mundo (Rm 12:2).

Assim, gostaria de circunscrever estas linhas à realidade dos chamados "born again" ("nascidos de novo"). Faço isso porque recentemente também pude me deparar com duras críticas ao artigo "Altar de Hollywood" publicado no novo blog "Conexão JA".

É interessante como somos rápidos em dizer que não haveria drogas se não houvesse consumidores, que tudo isso é produto do pecado e que nós como renascidos não fazemos parte e não contibuímos para essa realidade. Ao que parece, somos ótimos com obviedades, mas extremamente claudicantes com outras "drogas" modernas, segundo nossas próprias conveniências.

Conectando os temas, sem ainda oferecer respostas prontas, creio que algumas perguntas necessitam serem consideradas pelos sinceros filhos de Deus:

- Os veios seculares (estado, indústria, comércio, centros de formação acadêmicos, televisão, cinema, internet, revistas, jornais, videogames, música, moda, etc) do nosso atual tecido social influenciam as condutas das pessoas?
- Quais destes são imprescindíveis ou inescusáveis para o nosso jordanear neste vale de sombras em que vivemos atualmente?
- Temos opções para boas escolhas nestes contextos?

Certamente interfaceados com esta linha de questionamento, alguns poderiam tender a citar Jesus descontextualizadamente (João 17:14), ou ainda Paulo (I Te 5:21), para argumentar que estamos no mundo e que devemos ter discernimento sobre as coisas. Nada mais sofístico, com base no próprio Paulo (Fl 4:8) e principalmente em Jesus (Mt 6:13), que nos exortam a estabelecer condutas que direcionem o nosso pensamento ao céu e que não contribuam para as tentações, já que devemos pedir a Deus que delas nos livre.

Com base nessas considerações, queiramos ou não, acreditemos ou não, nossas opções estão ligadas à construção de dois tipos de realidades: o "reino do eu", ou o "Reino de Deus", tanto para nós, como para o mundo a quem deveríamos estar oferecendo a salvação na pessoa de Jesus. E por este prisma:

Mt 12:30 - Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.

Assim, mais algumas questões: O que temos "financiado" com nossas opções atuais? Talvez as "pulseiras do sexo"? Alguém ousaria dizer que não?

Escolhamos HOJE, onde ergueremos nosso próximo altar.


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