O derretimento das geleiras no Ártico acontece "muito mais rápido" que o previsto até então e se aproxima do "ponto de não retorno", segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pelo WWF (Fundo Mundial para a Natureza).
A calota glacial da Groelândia, com o volume atual estimado em 2,9 milhões de metros cúbicos, e as geleiras do Oceano Ártico, avaliadas em 4,4 milhões de metros cúbicos em setembro de 2007, estão nos níveis mais baixos jamais observados, segundo a organização.
O volume das camadas de gelo do oceano conheceu uma redução de 39% em relação ao volume médio observado de 1979 a 2000.
"As mudanças recentes constatadas no Ártico se produzem a uma taxa muito mais rápida que o previsto", pela Avaliação dos impactos da Mudança Climática no Ártico, publicada em 2005, e o relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas de 2007, conclui o WWF.
O derretimento da calota glacial da Groenlândia e da cobertura glacial do Ártico está próxima do "ponto de não retorno", além do que a situação será irreversível, estima a organização internacional.
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Fonte - Folha