O papa Bento XVI esteve nos Estados Unidos da América entre os dias 15 e 20 de abril de 2008. Ele foi o terceiro papa a visitar esse país. Foram até agora 9 visitas de papas, quantidade só igualada em visitas à Polônia.
A visita selou a amizade pessoal entre Bush, Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, e o papa Bento XVI. Selou também uma identidade de interesses entre três organizações de poderosa influência global: os Estados Unidos da América, a Santa Sé e a Organização das Nações Unidas. Formou-se uma espécie de coalizão entre esses poderes internacionais por um projeto global comum: desenvolver uma “família humana global unida”, capaz de viver em “paz e segurança”, com justiça, respeito e dignidade entre os diferentes povos. E Bento XVI declarou que a Igreja Católica tem algo a oferecer à ONU para e efetivação desse objetivo: o “diálogo inter-religioso e cultural”. Esse é o diálogo de todas as religiões e povos do mundo em busca da superação das diferenças para uma unidade fraterna, formando a “família humana global”. São as condições necessárias para a “paz e segurança” finalmente, (aparentemente) a caminho. Os grandes líderes estão olhando na mesma direção.
Bento XVI, ao contrário de seu antecessor João Paulo II, que em diversas declarações alfinetava os EUA, foi em extremo diplomático e carinhoso com esse país. Ele esbanjou elogios a nação que agora o acolhia, com quem deseja fazer a aliança para dominar o planeta. Chegou a dizer que os EUA são um país generoso com os pobres do mundo, e com as necessidades humanas. No contexto na maior nação do mundo, Bento XVI, nesse aspecto tendo aprendido com João Paulo II, abriu seu coração em humildade para pedir perdão pelas atitudes imorais de sacerdotes católicos pedófilos. A postura humilde do papa criou uma atmosfera de reconciliação entre a Igreja Católica e o povo americano, curou uma ferida aberta, abrindo condições para avançar em alianças de natureza política. Essas alianças virão logo, se já não foram firmadas nessa visita. A principal aliança terá a participação do espiritismo com a Igreja Católica e o protestantismo apostatado (afastado de suas origens) americano, formando-se, assim, a tríplice aliança de Apoc. 16:13 e 14. Ela visa realizar “sinais e maravilhas”; remover as restrições dos governos seculares sobre Roma, principalmente os da França; repudiar os princípios constitucionais dos EUA; propagar os erros e falsidades da Igreja Católica; emitir o decreto dominical e depois emitir o decreto de morte. Além disso, formará a unificação das forças contra o povo santo no armagedon, mas, durante a sétima praga, voltar-se-á contra a besta, ao descobrir que fora por ela enganada. Fica claro agora que os dois poderes espirituais, o Vaticano e o espiritismo, comandarão os poderes políticos globais via Estados Unidos da América, que, por sua vez, tem o comando do G8, o grupo dos oito países mais industrializados do mundo. O Vaticano comandará as nações também e via a ONU, que tem influência sobre todas as nações do mundo. Assim leis globais de natureza moral serão fáceis de serem impostas sobre o mundo. Essas leis, entende-se , tornam-se cada vez mais necessárias, para evitar uma catástrofe social e econômica global, em andamento acelerado.
A visita do papa aos Estados Unidos da América representou o início de um novo posicionamento político da Igreja Católica no mundo. Nada mais será como antes. Ela está, em definitivo, na reta final para restabelecer o seu poder como teve durante a Idade Média. A recepção de Bento XVI pelo Presidente Bush e pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon comprovam isso. Bush, modificando o protocolo, abriu um precedente na recepção de Bento XVI. Ele recebeu o papa como um estadista, não como um religioso, com todas as honras e pompas dadas somente a um chefe de estado. Pela primeira vez um presidente americano foi até o aeroporto para ali fazer a recepção ao papa como estadista. Isso jamais aconteceu antes a algum outro estadista em visita aos EUA. Significa que o papa é agora o homem mais importante do planeta, acima dos demais líderes políticos do mundo.
Ban Ki-moon, por sua vez, declarou em público que se reforça a amizade entre Bento XVI e a ONU, e se reforçam os elos de ligação entre esse órgão das nações e o Vaticano da Santa Sé. Aliás, como uma demonstração de paralelismo de poder, o avião que levou o papa foi chamado de “Shepherd One” ou seja, “pastor um”, em comparação ao “Air Force One”, o avião oficial de Bush. São agora três estadistas tratando de assuntos de todas as naturezas, mas em especial, de natureza religiosa. O papa, reunido com Bush, tratou de todos os grandes problemas do planeta, em todos os lugares onde eles esteja ocorrendo nos cinco continentes. Os conflitos foram incluídos, as questões étnicas, a fome, as doenças, a família, e assim por diante. Todas as grandes questões, agora estão em pauta comum a esses poderes.
O presidente Bush demonstrando um entusiasmo quase juvenil diante do papa, disse que, olhando nos olhos dele via DEUS. Que mais deveria ele dizer para colocar o papa acima de todos os líderes do mundo? Ele afirmou, em público, que na América (EUA) o papa encontrará pessoas cujos corações estão abertos para a sua mensagem. O presidente estava sutilmente entregando o país à liderança do papa. Talvez nem se tenha apercebido disso. Bush e Bento XVI fizeram uma declaração conjunta contra o terrorismo, coisa que Bush aprecia demais, que este deve ser combatido por meios apropriados, em busca da paz e da segurança global. Esses meios apropriados significam leis que eliminam o poder econômico dos terroristas, ou quem venha a ser enquadrado nessa categoria globalmente indesejada.
O papa Bento XVI fez algumas declarações que definem a posição da Igreja Católica daqui para frente. Falou da necessidade da construção de uma “solidariedade global”, para que se forme o conceito de “família humana” em que povos, tradições e culturas diferentes convivam em paz. Para isto a justiça e a dignidade precisam ser respeitadas e promovidas por todos. A igreja, disse o papa, tem capacidade de colaborar nesse sentido. É preciso superar as divisões, crescendo na unidade. É aí que entra o papel das religiões, ao menos das grandes religiões. Elas precisam unir-se por meio do “diálogo inter-religioso”, que significa o diálogo entre todas as grandes religiões do mundo, que são: o cristianismo (que está se unindo por meio do ecumenismo), o judaísmo, os muçulmanos, e as outras religiões pagãs, para criar uma unidade global de fé e crenças não conflitantes nem concorrentes entre si. O mundo necessita das religiões para moralizar o comportamento de seus cidadãos e unir os povos em uma harmonia supranacional. Todos precisam colaborar nesse sentido. O diálogo inter-religioso, disse o papa, é a “busca da verdade”, em termos de adoração, doutrina e fé. De fato, houve uma reunião muito importante entre o papa e as diferentes religiões, nessa viagem aos EUA. Já está bem firmada a liderança da Igreja Católica sobre todas as demais igrejas, pois é ela que comanda o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, que agora tornam-se vitais para ajudar a ONU na busca da paz e segurança global.
O papa disse que nunca devemos perder a esperança, e devemos realizar empenho a favor de toda a família humana. Para isto, todos devem participar do “debate público das crenças religiosas e dos valores mais profundos” existentes no mundo. Nesse sentido, o papa louvou os EUA, dizendo que ali coexistem muitas religiões pacificamente. Os EUA são modelo para o mundo na coexistência das religiões (o papa nem se lembrou do forte racismo nesse país). Com essa declaração, o papa coloca aquelas igrejas que ainda não participam do ecumenismo e do diálogo em situação de menosprezo. Aliás, ele disse que já há nações no mundo com interesse político em “patrocinar o diálogo inter-religioso e cultural”, buscando o consenso de crenças, pela “paz e segurança global”. Esse é o caso da Alemanha, dos EUA, e dos demais países do G8, como a Rússia por exemplo.
Bento XVI enfatizou que os membros de todas as religiões estejam unidos na defesa e promoção da vida, do matrimônio, da família e da liberdade religiosa no mundo. Por liberdade religiosa entende-se, nesse meio, o direito de todos os adoradores de não serem importunados em suas crenças, para que possa cada adorador ficar na igreja em que está. Seria o fim do proselitismo e das ações missionárias de algumas organizações religiosas. O proselitismo está sendo considerado uma violência intolerável, e bem logo virão leis globais para resolver esta questão, dificultando, por exemplo, a ação missionária. O papa reforçou na necessidade da “convergência das diferentes tradições culturais e religiosas”, em busca da reconciliação entre os povos. O apelo final, antes de seu retorno a Roma, repetido várias vezes durante a visita, é pela “unidade entre as religiões”. Dela depende a formação da “família humana” global, para que todos convivam dignamente em paz uns com os outros, condição que seria alcançada pela primeira vez na história da humanidade desde que entrou o pecado no mundo. É a condição de “paz e segurança” de que fala I Tess.. 5:3, que precede a repentina destruição. Significa dizer que estamos chegando bem próximos do desfecho da história do pecado, bem próximos dos últimos e dramáticos eventos. Estamos chegando bem próximos da necessidade de DEUS Se levantar em favor de Seu povo e de Sua igreja. Bem próximos da sacudidura, do selamento, do refrigério, do derramamento da chuva serôdia e do alto clamor.
Em seu discurso na ONU o papa disse que “os países deveriam intervir pelos direitos humanos”. São necessárias “regras internacionais compulsórias” da “comunidade internacional” para “responder às demandas da família humana”, com “ações coletivas” em favor do direito, da paz, da defesa da natureza, pela solução dos grandes problemas da humanidade. Ele reforçou que é necessário “intervir com ferramentas jurídicas fornecidas pela carta das Nações Unidas” nesse sentido. Fala-se, então, em leis compulsórias internacionais para garantir a paz. É interessante que não tenha havido sequer uma observação pela mídia global quanto a essas “leis compulsórias”. É evidente que referem-se as leis de natureza religiosa, entre outras, em favor da santificação do domingo, em oposição ao sábado, defendido por uma organização pequena classificada como mera seita.
Por sua vez, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, que havia convidado o papa para se pronunciar oficialmente na ONU, e que já havia dito que se reforçam os elos entre essa organização e a Igreja Católica, concluiu o evento dizendo que essas duas organizações (ICAR e ONU) tem objetivos comuns: de posicionarem-se contra a pobreza, as armas nucleares, a favor dos direitos humanos e pela gestão dos recursos naturais, entre outras coisas. Logo, assim, a Igreja Católica assume importância política junto com a ONU, sobre todos os países. Ban Ki-moon defendeu a “prevalência da fé na tarefa da organização”, ou seja, a ONU deverá, daqui por diante ter um profundo vínculo com a fé, fornecido pelo Vaticano. Na realidade, por essa via, a ONU será dominada pela Santa Sé, pequeno país de apenas 44 hectares de onde o papa comandará as ações sobre o planeta nesses eventos finais.
Em conclusão, nessa viagem o papa Bento XVI coloca a igreja à frente da ONU e dos EUA, bem como do G8, no comando das grandes ações globais que deverão supostamente buscar a solução para os grandes problemas do mundo. Nessa viagem foi confirmada uma aliança entre esses poderes. O objetivo é formar uma família humana unida em suas crenças religiosas e valores culturais com pontos importantes em comum. Formar o respeito pela paz e segurança global. Para isto, a Igreja Católica já está comandando, com eficácia, o ecumenismo (unificação de todos os cristãos) e o diálogo inter-religioso (unificação de todas as igrejas do mundo). Por esses poderes, as igrejas ajudarão a ONU, os EUA e o G8 a realizarem uma reforma moral de comportamento nos demais líderes políticos e dos cidadãos do mundo, mesmo que sejam necessárias leis compulsórias, de certa forma, já anunciadas como imprescindíveis.
Formou-se, nessa visita do papa aos EUA, o início das ações que se desdobrarão até o clímax do grande drama do pecado, desde que ele se iniciou.
Versão 01, de 25-04-2008
Poderão haver novas versões desse texto.
Prof. Sikberto R. Marks
Fonte - Cristo Voltará
A visita selou a amizade pessoal entre Bush, Ban Ki-moon, Secretário Geral da ONU, e o papa Bento XVI. Selou também uma identidade de interesses entre três organizações de poderosa influência global: os Estados Unidos da América, a Santa Sé e a Organização das Nações Unidas. Formou-se uma espécie de coalizão entre esses poderes internacionais por um projeto global comum: desenvolver uma “família humana global unida”, capaz de viver em “paz e segurança”, com justiça, respeito e dignidade entre os diferentes povos. E Bento XVI declarou que a Igreja Católica tem algo a oferecer à ONU para e efetivação desse objetivo: o “diálogo inter-religioso e cultural”. Esse é o diálogo de todas as religiões e povos do mundo em busca da superação das diferenças para uma unidade fraterna, formando a “família humana global”. São as condições necessárias para a “paz e segurança” finalmente, (aparentemente) a caminho. Os grandes líderes estão olhando na mesma direção.
Bento XVI, ao contrário de seu antecessor João Paulo II, que em diversas declarações alfinetava os EUA, foi em extremo diplomático e carinhoso com esse país. Ele esbanjou elogios a nação que agora o acolhia, com quem deseja fazer a aliança para dominar o planeta. Chegou a dizer que os EUA são um país generoso com os pobres do mundo, e com as necessidades humanas. No contexto na maior nação do mundo, Bento XVI, nesse aspecto tendo aprendido com João Paulo II, abriu seu coração em humildade para pedir perdão pelas atitudes imorais de sacerdotes católicos pedófilos. A postura humilde do papa criou uma atmosfera de reconciliação entre a Igreja Católica e o povo americano, curou uma ferida aberta, abrindo condições para avançar em alianças de natureza política. Essas alianças virão logo, se já não foram firmadas nessa visita. A principal aliança terá a participação do espiritismo com a Igreja Católica e o protestantismo apostatado (afastado de suas origens) americano, formando-se, assim, a tríplice aliança de Apoc. 16:13 e 14. Ela visa realizar “sinais e maravilhas”; remover as restrições dos governos seculares sobre Roma, principalmente os da França; repudiar os princípios constitucionais dos EUA; propagar os erros e falsidades da Igreja Católica; emitir o decreto dominical e depois emitir o decreto de morte. Além disso, formará a unificação das forças contra o povo santo no armagedon, mas, durante a sétima praga, voltar-se-á contra a besta, ao descobrir que fora por ela enganada. Fica claro agora que os dois poderes espirituais, o Vaticano e o espiritismo, comandarão os poderes políticos globais via Estados Unidos da América, que, por sua vez, tem o comando do G8, o grupo dos oito países mais industrializados do mundo. O Vaticano comandará as nações também e via a ONU, que tem influência sobre todas as nações do mundo. Assim leis globais de natureza moral serão fáceis de serem impostas sobre o mundo. Essas leis, entende-se , tornam-se cada vez mais necessárias, para evitar uma catástrofe social e econômica global, em andamento acelerado.
A visita do papa aos Estados Unidos da América representou o início de um novo posicionamento político da Igreja Católica no mundo. Nada mais será como antes. Ela está, em definitivo, na reta final para restabelecer o seu poder como teve durante a Idade Média. A recepção de Bento XVI pelo Presidente Bush e pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon comprovam isso. Bush, modificando o protocolo, abriu um precedente na recepção de Bento XVI. Ele recebeu o papa como um estadista, não como um religioso, com todas as honras e pompas dadas somente a um chefe de estado. Pela primeira vez um presidente americano foi até o aeroporto para ali fazer a recepção ao papa como estadista. Isso jamais aconteceu antes a algum outro estadista em visita aos EUA. Significa que o papa é agora o homem mais importante do planeta, acima dos demais líderes políticos do mundo.
Ban Ki-moon, por sua vez, declarou em público que se reforça a amizade entre Bento XVI e a ONU, e se reforçam os elos de ligação entre esse órgão das nações e o Vaticano da Santa Sé. Aliás, como uma demonstração de paralelismo de poder, o avião que levou o papa foi chamado de “Shepherd One” ou seja, “pastor um”, em comparação ao “Air Force One”, o avião oficial de Bush. São agora três estadistas tratando de assuntos de todas as naturezas, mas em especial, de natureza religiosa. O papa, reunido com Bush, tratou de todos os grandes problemas do planeta, em todos os lugares onde eles esteja ocorrendo nos cinco continentes. Os conflitos foram incluídos, as questões étnicas, a fome, as doenças, a família, e assim por diante. Todas as grandes questões, agora estão em pauta comum a esses poderes.
O presidente Bush demonstrando um entusiasmo quase juvenil diante do papa, disse que, olhando nos olhos dele via DEUS. Que mais deveria ele dizer para colocar o papa acima de todos os líderes do mundo? Ele afirmou, em público, que na América (EUA) o papa encontrará pessoas cujos corações estão abertos para a sua mensagem. O presidente estava sutilmente entregando o país à liderança do papa. Talvez nem se tenha apercebido disso. Bush e Bento XVI fizeram uma declaração conjunta contra o terrorismo, coisa que Bush aprecia demais, que este deve ser combatido por meios apropriados, em busca da paz e da segurança global. Esses meios apropriados significam leis que eliminam o poder econômico dos terroristas, ou quem venha a ser enquadrado nessa categoria globalmente indesejada.
O papa Bento XVI fez algumas declarações que definem a posição da Igreja Católica daqui para frente. Falou da necessidade da construção de uma “solidariedade global”, para que se forme o conceito de “família humana” em que povos, tradições e culturas diferentes convivam em paz. Para isto a justiça e a dignidade precisam ser respeitadas e promovidas por todos. A igreja, disse o papa, tem capacidade de colaborar nesse sentido. É preciso superar as divisões, crescendo na unidade. É aí que entra o papel das religiões, ao menos das grandes religiões. Elas precisam unir-se por meio do “diálogo inter-religioso”, que significa o diálogo entre todas as grandes religiões do mundo, que são: o cristianismo (que está se unindo por meio do ecumenismo), o judaísmo, os muçulmanos, e as outras religiões pagãs, para criar uma unidade global de fé e crenças não conflitantes nem concorrentes entre si. O mundo necessita das religiões para moralizar o comportamento de seus cidadãos e unir os povos em uma harmonia supranacional. Todos precisam colaborar nesse sentido. O diálogo inter-religioso, disse o papa, é a “busca da verdade”, em termos de adoração, doutrina e fé. De fato, houve uma reunião muito importante entre o papa e as diferentes religiões, nessa viagem aos EUA. Já está bem firmada a liderança da Igreja Católica sobre todas as demais igrejas, pois é ela que comanda o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, que agora tornam-se vitais para ajudar a ONU na busca da paz e segurança global.
O papa disse que nunca devemos perder a esperança, e devemos realizar empenho a favor de toda a família humana. Para isto, todos devem participar do “debate público das crenças religiosas e dos valores mais profundos” existentes no mundo. Nesse sentido, o papa louvou os EUA, dizendo que ali coexistem muitas religiões pacificamente. Os EUA são modelo para o mundo na coexistência das religiões (o papa nem se lembrou do forte racismo nesse país). Com essa declaração, o papa coloca aquelas igrejas que ainda não participam do ecumenismo e do diálogo em situação de menosprezo. Aliás, ele disse que já há nações no mundo com interesse político em “patrocinar o diálogo inter-religioso e cultural”, buscando o consenso de crenças, pela “paz e segurança global”. Esse é o caso da Alemanha, dos EUA, e dos demais países do G8, como a Rússia por exemplo.
Bento XVI enfatizou que os membros de todas as religiões estejam unidos na defesa e promoção da vida, do matrimônio, da família e da liberdade religiosa no mundo. Por liberdade religiosa entende-se, nesse meio, o direito de todos os adoradores de não serem importunados em suas crenças, para que possa cada adorador ficar na igreja em que está. Seria o fim do proselitismo e das ações missionárias de algumas organizações religiosas. O proselitismo está sendo considerado uma violência intolerável, e bem logo virão leis globais para resolver esta questão, dificultando, por exemplo, a ação missionária. O papa reforçou na necessidade da “convergência das diferentes tradições culturais e religiosas”, em busca da reconciliação entre os povos. O apelo final, antes de seu retorno a Roma, repetido várias vezes durante a visita, é pela “unidade entre as religiões”. Dela depende a formação da “família humana” global, para que todos convivam dignamente em paz uns com os outros, condição que seria alcançada pela primeira vez na história da humanidade desde que entrou o pecado no mundo. É a condição de “paz e segurança” de que fala I Tess.. 5:3, que precede a repentina destruição. Significa dizer que estamos chegando bem próximos do desfecho da história do pecado, bem próximos dos últimos e dramáticos eventos. Estamos chegando bem próximos da necessidade de DEUS Se levantar em favor de Seu povo e de Sua igreja. Bem próximos da sacudidura, do selamento, do refrigério, do derramamento da chuva serôdia e do alto clamor.
Em seu discurso na ONU o papa disse que “os países deveriam intervir pelos direitos humanos”. São necessárias “regras internacionais compulsórias” da “comunidade internacional” para “responder às demandas da família humana”, com “ações coletivas” em favor do direito, da paz, da defesa da natureza, pela solução dos grandes problemas da humanidade. Ele reforçou que é necessário “intervir com ferramentas jurídicas fornecidas pela carta das Nações Unidas” nesse sentido. Fala-se, então, em leis compulsórias internacionais para garantir a paz. É interessante que não tenha havido sequer uma observação pela mídia global quanto a essas “leis compulsórias”. É evidente que referem-se as leis de natureza religiosa, entre outras, em favor da santificação do domingo, em oposição ao sábado, defendido por uma organização pequena classificada como mera seita.
Por sua vez, o Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon, que havia convidado o papa para se pronunciar oficialmente na ONU, e que já havia dito que se reforçam os elos entre essa organização e a Igreja Católica, concluiu o evento dizendo que essas duas organizações (ICAR e ONU) tem objetivos comuns: de posicionarem-se contra a pobreza, as armas nucleares, a favor dos direitos humanos e pela gestão dos recursos naturais, entre outras coisas. Logo, assim, a Igreja Católica assume importância política junto com a ONU, sobre todos os países. Ban Ki-moon defendeu a “prevalência da fé na tarefa da organização”, ou seja, a ONU deverá, daqui por diante ter um profundo vínculo com a fé, fornecido pelo Vaticano. Na realidade, por essa via, a ONU será dominada pela Santa Sé, pequeno país de apenas 44 hectares de onde o papa comandará as ações sobre o planeta nesses eventos finais.
Em conclusão, nessa viagem o papa Bento XVI coloca a igreja à frente da ONU e dos EUA, bem como do G8, no comando das grandes ações globais que deverão supostamente buscar a solução para os grandes problemas do mundo. Nessa viagem foi confirmada uma aliança entre esses poderes. O objetivo é formar uma família humana unida em suas crenças religiosas e valores culturais com pontos importantes em comum. Formar o respeito pela paz e segurança global. Para isto, a Igreja Católica já está comandando, com eficácia, o ecumenismo (unificação de todos os cristãos) e o diálogo inter-religioso (unificação de todas as igrejas do mundo). Por esses poderes, as igrejas ajudarão a ONU, os EUA e o G8 a realizarem uma reforma moral de comportamento nos demais líderes políticos e dos cidadãos do mundo, mesmo que sejam necessárias leis compulsórias, de certa forma, já anunciadas como imprescindíveis.
Formou-se, nessa visita do papa aos EUA, o início das ações que se desdobrarão até o clímax do grande drama do pecado, desde que ele se iniciou.
Versão 01, de 25-04-2008
Poderão haver novas versões desse texto.
Prof. Sikberto R. Marks
Fonte - Cristo Voltará