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“Ao longo de muitos dias, a Basílica do Vaticano e esta Praça foram, verdadeiramente, o coração do mundo”, apontou, lembrando também o “rio ininterrupto” dos peregrinos que vinham prestar homenagem a João Paulo II.
Todos estes momentos, que culminaram no seu funeral, “foram o supremo testemunho da estima e do afecto que ele conquistara no espírito de tantos crentes e de pessoas de todas as partes da terra”, disse o actual Papa.
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“Entre as muitas qualidades humanas e sobrenaturais, (João Paulo II) tinha, de facto, também uma excepcional sensibilidade espiritual e mística. Bastava observá-lo quando rezava: imergia literalmente em Deus e parecia que tudo o resto era estranho, naquele momento”, destacou o Papa.
Assinalando a proximidade da morte do seu predecessor com a celebração da Páscoa, Bento XVI disse que “o seu pontificado, no seu conjunto e em muitos momentos específicos, surge-nos de facto como um sinal e um testemunho da Ressurreição de Cristo”.
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Nota DDP:
Declarações estranhas. Muito estranhas.
Delas gostaria apenas de destacar, cravando uma conclusão, que realmente o funeral de JPII é um testemunho, mas um testemunho do retorno da ICAR definitivamente à cena da história.
Agora, sobre as qualidades "sobrenaturais" e "místicas" do falecido Papa, fico me indagando qual seria a intenção de tais afirmativas. Mais ainda, o seu pontificado ser "um sinal e um testemunho da Ressurreição de Cristo".
Confesso que a notícia me trouxe mais perguntas que respostas...