Trata-se de um recente vídeo do profeta do ambientalismo, onde o mesmo apresenta novos dados, considerações e proposições para a crise climática. Certamente um novo nível do debate, com posições interessantes.
Logo de início Gore, não sei com qual intenção, relaciona o conteúdo que vai tratar com preceitos religiosos e, neste contexto afirma: "Se a religião for adequadamente entendida, ela não é sobre crença, mas sobre conduta." Faz tal consideração para afirmar que talvez sequer a conduta possa ser eficaz, se as leis não forem mudadss.
"Temos que ser incrivelmente ativos como cidadãos em nossa democracia, uma vez que, para que possamos resolver a crise climática, teremos que resolver a crise democrática."
Continua pregando a necessidade de um movimento globalmente organizado e perfila, como de costume, uma série de argumentos paralelos a sua premissa. Ao final ressalta o bom e velho vanguardismo americano, o orgulho nacional e afirma ser um privilégio, para esta geração, serem os atores da mudança, que um dia serão lembrados como outros grandes heróis nacionais naquele país. Em resumo: Defende categoricamente que os EUA podem resolver todo o problema. Ao final, perguntado sobre se gostaria de estar fazendo mais alguma coisa, disse:
"Eu tenho orado para que eu seja capaz de encontrar a resposta para esta pergunta: O que eu posso fazer?"
Em um blog relacionado a Gore, temos ainda esta pérola:
O homem ecológico entende e observa o ano sabático. Neste ano é concedido descanso àqueles que trabalham sob as ordens de alguém (Ex 23,12; 20,10; Dt 5,14-15). E a própria terra ganha nesse ano o seu descanso. Para quem entende de agricultura sabe da importância do repouso da terra, para renovar a terra por meio da decomposição de vegetais, cereais e outras matérias que ao decomporem serve de adubo.
Fonte - Al Gore.org
Quanto tempo para que alguém, politicamente, levante este tipo de resposta, por uma oração atendida?