sexta-feira, 11 de abril de 2008

Ainda sobre os "movimentos" papais

Tenho tomado com certa surpresa a prevenção de alguns Adventistas do Sétimo Dia em analisarem as últimas incursões papais no tema da moralidade, especialmente em contraste com um evento singular como este que se descortina, qual seja, sua visita em solo americano. Isso sem perder de vista as demais peças do xadrez mundial que temos observado se moverem em nossos dias, tendentes a um fim há muito anunciado.

Ora irmãos, ou cremos que nos foi dada luz diferenciada nos escritos da Sra. White sobre o entendimento dos eventos finais descritos na Bíblia e, que todo alinhamento Vaticano/EUA é digno de ser estudado em suas mais singelas nuances, sem alardes como já defendi aqui em outra oportunidade mas com exercício da razão, ou estamos claudicando no desenvolvimento de nossa missão de Elias em anunciar a verdade para este tempo.

Corremos no zelo excessivo em analisar os fatos, o sério risco de nos enquadrarmos, ipsis literis, na Igreja morna de Laodicéia descrita no Apocalipse que, embora sejamos sabedores de seu lugar no movimento adventista, há de ser por nós afastada de todas as maneiras, porque Deus é absolutamente explítico em dizer o que fará com este tipo de posicionamento.

A verdade nos foi confiada não para "sentarmos" sobre ela e dizermos "estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma" (Ap. 3:17), mas para ser solenemente anunciada, porque os tempos em que vivemos, se não são iminentes ao cumprimento da esperança que almejamos ver-se cumprida em sua plenitude - talvez nossos sentidos sejam enebriados muitas vezes pelo desejo que arde em nosso coração neste sentido - certamente é extremamente relevante no cumprimento do quadro profético que vislumbramos, que talvez possa se cumprir somente em cem anos, não sabemos, mas ignorá-lo quando a profecia se cumpre a risca diante de nossos olhos, parece-me, um grande erro.

- Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas
- Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.
- Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.

Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Ap 14:7-12)


Babilônia está em movimento, onde estão os santos?

Já vi gente comparar esta visita papal aos EUA com a primeira realizada por JPII que também, ao que parece colocou os adventistas em polvorosa, para sustentar suas reservas. Convenhamos, a comparação não se estabelece, os quadros são absolutamente diferentes! Finalizando, transcrevo as palavras do Pr. Santeli, em comentário sobre este ceticismo incompreensível que tem tomado conta do povo do Senhor, neste contexto:

Quando se cumprirá a profecia em que “o protestantismo dará as mãos ao poder romano”?

“Quando nossa nação renunciar aos princípios de seu governo de tal forma que vote uma lei dominical, nesse próprio ato o protestantismo dará a mão ao papado”. Testemunhos para a Igreja, v. 5, p. 712.

Qual é a definição de “Conspiração”?
“1) Ato ou efeito de conspirar; maquinação. 2) Trama ou conluio secreto”. Dicionário Barsa da Língua Portuguesa.

Há, então, alguma descrição profética sobre a crise final como sendo resultado de uma “trama secreta”?

“Aproximamo-nos da mais importante crise que já sobreveio ao mundo... Satanás está preparando para agir secretamente por meio de suas instrumentalidades humanas”. Mensagens Escolhidas, v. 3, p. 414.

NOTA: Já está na hora daqueles que acreditam na Revelação perderem o medo da palavra “conspiração”!!
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